As obras da terceira etapa dos serviços de pavimentação do trecho norte da BR-156 iniciam nesta sexta-feira, 04. Este terceiro lote compreende a área que vai do rio Cassiporé até o município de Oiapoque.
O asfaltamento da BR é o principal elo entre o Amapá e a Europa, cuja obra foi retomada este ano após esforços do governo do Estado e bancada federal junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão do Ministério dos Transportes. De Macapá até Oiapoque, a BR-156 percorre cerca de 600 km, sendo que até o município de Calçoene
estava pavimentada, ou seja, mais de 400 km.
O projeto completo para continuação até o extremo Norte do Brasil foi dividido em três etapas, mas estava parado e foi retomado em julho deste ano após reformulação e redução dos custos. Além da falta de confiança do governo federal com relação ao Governo do Amapá, havia outro entrave que mantinha a obra parada. Diz respeito à condicionantes ambientais e compensações aos povos indígenas cujas aldeias estão localizadas às margens da BR-156 e que, de acordo com o projeto, serão cortadas pela estrada.
Nove aldeias deveriam ser transferidas para dentro da mata com a construção de moradias e serviços básicos. As aldeias Piquiá e Curipi, que não tiveram os trabalhos concluídos, serão entregues no próximo dia 12 e as sete aldeias restantes estão em processo de execução do projeto.
A primeira etapa, que está em execução, compreende o trecho de 56 km entre Calçoene e Vila Carnot. Este serviço, que custa R$ 74,7 milhões, está em fase de conclusão da terraplenagem. A segunda etapa vai de Carnot até Cassiporé ao custo de R$ 105 milhões e percorre 54 km.
A terceira etapa, que terá os trabalhos iniciados agora, segue do rio Cassiporé até Oiapoque, com o valor de R$ 85,7 milhões. Dependendo do clima amazônico, a intenção é entregar toda a BR asfaltada, sinalizada e com as pontes terminadas até dezembro de 2012.
Geração de emprego, integração com a Europa, através da Guiana Francesa, e desenvolvimento econômico e social do Amapá, são apenas alguns dos benefícios que chegam com a conclusão do projeto. O difícil acesso era considerado o principal problema para se chegar em 12 municípios, principalmente no inverno. Com o término, a viagem que em época de chuva chega a durar mais de 12 horas, terá o tempo reduzido para a metade.
(Da Redação)
O asfaltamento da BR é o principal elo entre o Amapá e a Europa, cuja obra foi retomada este ano após esforços do governo do Estado e bancada federal junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão do Ministério dos Transportes. De Macapá até Oiapoque, a BR-156 percorre cerca de 600 km, sendo que até o município de Calçoene
estava pavimentada, ou seja, mais de 400 km.
O projeto completo para continuação até o extremo Norte do Brasil foi dividido em três etapas, mas estava parado e foi retomado em julho deste ano após reformulação e redução dos custos. Além da falta de confiança do governo federal com relação ao Governo do Amapá, havia outro entrave que mantinha a obra parada. Diz respeito à condicionantes ambientais e compensações aos povos indígenas cujas aldeias estão localizadas às margens da BR-156 e que, de acordo com o projeto, serão cortadas pela estrada.
Nove aldeias deveriam ser transferidas para dentro da mata com a construção de moradias e serviços básicos. As aldeias Piquiá e Curipi, que não tiveram os trabalhos concluídos, serão entregues no próximo dia 12 e as sete aldeias restantes estão em processo de execução do projeto.
A primeira etapa, que está em execução, compreende o trecho de 56 km entre Calçoene e Vila Carnot. Este serviço, que custa R$ 74,7 milhões, está em fase de conclusão da terraplenagem. A segunda etapa vai de Carnot até Cassiporé ao custo de R$ 105 milhões e percorre 54 km.
A terceira etapa, que terá os trabalhos iniciados agora, segue do rio Cassiporé até Oiapoque, com o valor de R$ 85,7 milhões. Dependendo do clima amazônico, a intenção é entregar toda a BR asfaltada, sinalizada e com as pontes terminadas até dezembro de 2012.
Geração de emprego, integração com a Europa, através da Guiana Francesa, e desenvolvimento econômico e social do Amapá, são apenas alguns dos benefícios que chegam com a conclusão do projeto. O difícil acesso era considerado o principal problema para se chegar em 12 municípios, principalmente no inverno. Com o término, a viagem que em época de chuva chega a durar mais de 12 horas, terá o tempo reduzido para a metade.
(Da Redação)
Jornal Extra
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