
A Cooperativa dos Garimpeiros (Coogal) reclamou da arbitrariedade da ação, já que não houve nenhuma decisão judicial que embasasse o feito com força policial. Garimpeiros acusam o vereador Raimundo Nonato, do PV, de estar contra a cooperativa e em favor da empresa Amapá Mineração.
O presidente da Coogal, conhecido como Tininho, esteve em Macapá buscando uma solução para evitar um conflito maior, e até a possível ocorrência de mortes, já que os ânimos voltaram a ficar exaltados na região, segundo informou a assessoria de comunicação da Prefeitura de Calçoene.
O advogado que representa os garimpeiros, Agord Pinto, disse haver "um complô para beneficiar a empresa Amapá Mineração. O que está ocorrendo lá é um abuso de autoridade de grandes proporções. Tudo está sendo lacrado pela Polícia Militar a mando da promotora, que está se fazendo de promotora, juíza e até delegada", reclamou.
A prefeita de Calçoene, Maria Lucimar, disse estar preocupada com a tensão no garimpo. Segundo ela, se a mina fechar, "gravíssimos problemas de ordem social serão enfrentados pelo município, que tem parcos recursos e não conseguirá atender às demandas sociais".
"Estou muito preocupada com toda essa tensão, esse nervosismo dos trabalhadores da mina do Lourenço. Estou acompanhando tudo com muita preocupação e espero que as demais autoridades que regem a questão mineral no Amapá possam achar meios de entendimentos", declarou Lucimar.
Até o fechamento desta edição, não havia novas informações acerca da situação no garimpo. (Ascom/PMC)
A Gazeta
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