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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

13° salário: “Este ano será o Natal da pechincha”, alertam economistas

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O alto grau de endividamento dos amapaenses vai criar um mês de dezembro diferente, saneando dívidas e planejando melhor os gastos.

Dívidas contraídas em lojas de empréstimo consignado, suspensão do Plano Collor e débitos acumulados na praça. A previsão dos especialistas não é uma das melhores para o fim de ano dos amapaenses, que já programam como irão investir o 13° salário. O adicional deve ser pago entre os dias 15 e 20 de dezembro, conforme prevê as normas da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). No Amapá, a injeção do 13° na economia pode chegar a R$ 59.500 milhões só este ano.

O incremento na renda dos trabalhadores já atrai a atenção de segmentos que aproveitam este mês para faturar alto. Comércio varejista, lojas de veículos e instituições financeiras apelam para ofertas aparentemente vantajosas com o intuito de assegurar os lucros. Compras parceladas em maior número de vezes escondem tarifas mais altas que recaem sobre as mensalidades. A dica do economista Vanderci Firmino é pechinchar. “Perca um pouco de tempo, mas pesquise produtos variados se quiser economizar. E o mais importante, compre só aquilo que esteja precisando, eleja prioridades. O 13° salário não vai conseguir suprir todos os gastos advindos deste mês”, destacou.

Outro erro freqüente dos consumidores, segundo Vanderci é esquecer-se das contas posteriores as festas de fim de ano, como faturas de cartões de crédito, rematrículas em escolas e faculdades, e a compra do material didático. Nesse caso, a recomendação é simples: dividir a renda familiar pela reserva de dinheiro reservada para as compras de Natal e para pagamento de despesas fixas como plano de saúde, IPVA, contas de água, luz e telefone.

O setor da construção civil deve ser um dos poucos que vai conseguir absorver os investimentos do dinheiro extra. Isso por que muitas famílias se planejam para ampliar e reformar os domicílios quando é liberado o pagamento do 13°.

O engessamento da economia comprovado este ano, e o aumento de dívidas contraídas ao longo dos meses, os amapaenses precisam se preparar para receber lembrancinhas neste mês de dezembro. “Se nós conseguirmos manter a economia estável, ela será satisfatória, este não é o momento mais apropriado para extravagâncias”, aconselha Vanderci Firmino.

13° fragmentado
No serviço público, o cálculo aplicado para o pagamento do 13° salário é dividido em duas vezes. A primeira parcela é liberada no mês de julho e a segunda em dezembro. Cada repasse chega a R$ 31, 055 milhões. Somados, os valores representa cerca de R$ 59.500 milhões. Antes ficava a critério do servidor fazer ou não essa escolha, agora o Estado faz os repasses independente do pedido. A previsão orçamentária nacional é que esse acréscimo nos salários dos servidores públicos movimente R$ 118 bilhões. (Stefanny Marques/aGazeta)
 
www.amapadigital.net

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