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sábado, 26 de novembro de 2011

Moradores do Vale do Jari debateram sobre o bullying, em audiência pública

Por mais de uma hora, participantes discutiram sobre os métodos de como identificar, combater e denunciar o bullying, uma violência silenciosa que deixa graves seqüelas na vida de crianças e adolescentes.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputada Marília Góes (PDT), pediu, na região do Jari, o apoio de prefeitos, vereadores, pedagogos, professores, pastores, pais e alunos no trabalho de combate ao bullying, uma violência silenciosa, mas que deixa graves seqüelas na vida de crianças e adolescentes, em todo o Estado. O apelo foi feito nas audiências públicas realizadas na quinta-feira, 24, nos municípios de Vitória e Laranjal do Jari, no sul do Amapá.
"Precisamos do apoio de todos para combater esse mal. Acreditamos que todos os participantes podem se tornar multiplicadores e levar à sociedade informações sobre como identificar, denunciar e de como lhe dar com essa violência e evitar que os seus filhos sejam mais um vítima", ressalta Marília.
Vitória do Jari foi a primeira cidade do Vale do Jari a receber a comitiva da parlamentar. Apesar da falta de energia na cidade, o encontro, realizado pela manhã na Assembleia de Deus, reuniu pastores, professores, vereadores, prefeito, pais e alunos.
Por mais de uma hora, os participantes discutiram sobre os métodos de como identificar, combater e denunciar. Algumas pessoas que acompanham a audiência fizeram questão de contar as experiências negativas que tiveram na infância, quando foram vítimas dessa violência.
Por algum tempo, Jorge Leno, hoje professor, foi vítima de bullying. "Diariamente eu era agredido, até que um dia minha irmã acabou tomando a mesma atitude e agrediu o agressor", contou, admitindo que a atitude da irmã não foi a mais correta. "Foi a maneira que ela encontrou para acabar com aquelas agressões", completou.
À tarde, em Laranjal do Jari, o público lotou a Câmara de Vereadores. Os participantes, também debateram e contaram experiências que tiveram na adolescência. Professores relataram situações de bullying envolvendo alunos. "Eu fiquei surpresa quando meu aluno chegou comigo e disse que o coleguinha tinha dito que ele foi queimado", revelou.
Além de Macapá, Santana, Mazagão, Vitória e Laranjal do Jari já receberam a comitiva da parlamentar. A intenção da deputada é percorrer as dezesseis cidades até o fim de janeiro. No retorno do recesso parlamentar, Marília Góes pretende promover um grande encontro e com base nas informações coletadas nas audiências públicas, elaborar, em conjunto com todas as lideranças, um projeto de lei tornando o bullying um crime.
Oiapoque deveria debater o bullying neste sábado (26), mas por problemas de falta de energia no fim de semana, a audiência pública foi adiada. A data ainda será definida.

A Gazeta

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