Declínio dos níveis de fecundidade ocorreu em todas as grandes regiões brasileiras, inclusive no estado amapaense, que mesmo com redução de 50% ainda é a maior do Brasil.
Em 1970, a taxa de fecundidade da mulher amapaense girava em torno de oito filhos por mulher. Essa era a maior taxa do país na época. Cerca de 40 anos depois, esse indicador teve uma queda de 50%. Os dados são do Instituto de Geografia e Estatística do Amapá (IBGE). A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) revela que as amapaenses continuam com a maior taxa de fecundidade do país – 3,6 filhos por mulher – enquanto a do Brasil é de 2,0.
Apesar da queda desse indicador no Amapá, o número de gravidez precoce, na faixa de 15 a 19 anos, aumentou significativamente nos últimos dez anos. A redução dos níveis de fecundidade ocorreu em todas as grandes regiões brasileiras. Os maiores declínios foram observados nas regiões Nordeste e Norte, que possuíam os mais altos níveis em 2000.
Em 2010, ocorreu uma mudança, e os grupos de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos de idade, que concentravam 18,8% e 29,3% da fecundidade total, respectivamente, passaram a concentrar 17,7% e 27,0% em 2010. Para os grupos de idade acima de 30 anos, observa-se um aumento de participação, de 27,6% em 2000 para 31,3% em 2010.
Raul Tabajara, tecnólogo do IBGE/AP, avalia que a queda no Amapá está ligada ao aumento da escolaridade feminina – ou seja, as amapaenses estão estudando mais e engravidando menos. Ele lembra que, a partir de 1974, quando a televisão começou a funcionar em Macapá, as mulheres passaram a ter acesso às informações de como lidar com o próprio corpo e a exigir seus direitos. De acordo com Tabajara, no começo da década de 1980 começou a se popularizar no Amapá o que já vinha ocorrendo nos centros mais desenvolvidos: os métodos contraceptivos, principalmente a pílula anticoncepcional.
Já a gestação precoce das amapaenses está ligada aos novos padrões de liberação sexual na pós-modernidade, segundo Tabajara – o que inclui a ruptura de costumes. Enquanto a mulher tradicional era vista como aquela que só deveria se preocupar com as atividades do lar, a da nova geração tem a consciência de que pode cuidar mais de si e ser independente. E essa mudança de comportamento acaba por fazer com que as adolescentes não tenham o cuidado que deveriam ter, para se prevenir de uma gravidez indesejada.
Apesar da queda desse indicador no Amapá, o número de gravidez precoce, na faixa de 15 a 19 anos, aumentou significativamente nos últimos dez anos. A redução dos níveis de fecundidade ocorreu em todas as grandes regiões brasileiras. Os maiores declínios foram observados nas regiões Nordeste e Norte, que possuíam os mais altos níveis em 2000.
Em 2010, ocorreu uma mudança, e os grupos de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos de idade, que concentravam 18,8% e 29,3% da fecundidade total, respectivamente, passaram a concentrar 17,7% e 27,0% em 2010. Para os grupos de idade acima de 30 anos, observa-se um aumento de participação, de 27,6% em 2000 para 31,3% em 2010.
Raul Tabajara, tecnólogo do IBGE/AP, avalia que a queda no Amapá está ligada ao aumento da escolaridade feminina – ou seja, as amapaenses estão estudando mais e engravidando menos. Ele lembra que, a partir de 1974, quando a televisão começou a funcionar em Macapá, as mulheres passaram a ter acesso às informações de como lidar com o próprio corpo e a exigir seus direitos. De acordo com Tabajara, no começo da década de 1980 começou a se popularizar no Amapá o que já vinha ocorrendo nos centros mais desenvolvidos: os métodos contraceptivos, principalmente a pílula anticoncepcional.
Já a gestação precoce das amapaenses está ligada aos novos padrões de liberação sexual na pós-modernidade, segundo Tabajara – o que inclui a ruptura de costumes. Enquanto a mulher tradicional era vista como aquela que só deveria se preocupar com as atividades do lar, a da nova geração tem a consciência de que pode cuidar mais de si e ser independente. E essa mudança de comportamento acaba por fazer com que as adolescentes não tenham o cuidado que deveriam ter, para se prevenir de uma gravidez indesejada.
A Gazeta
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