Em 1989, o ministro do Planejamento da Bolívia enfrentava uma crise econômica em seu país e, em particular, as difíceis condições e os curtos prazos de pagamento de sua dívida externa. O presidente do Brasil, de então, foi um dos primeiros a se solidarizar com o plano de reestruturação da dívida boliviana.
Hoje pela manhã, no Senado Federal, os dois protagonistas daquela época voltaram a se encontrar: José Sarney, como presidente da Casa, e Enrique García, presidente executivo do Banco de Desenvolvimento na America Latina (CAF). Dois bons amigos, conversaram sobre os caminhos que cada um trilhou e sobre a conjuntura econômica, formas de enfrentamento à crise da Europa e o novo patamar geopolítico dos países da América do Sul.
Garcia historiou os 40 anos do CAF, lembrando que a entrada do Brasil como membro-sócio da instituição, na década de 90, alavancou o crescimento do banco. Segundo o dirigente do CAF, com o governo do ex-presidente Lula essa relação chegou ao seu ápice. O Brasil tornou-se sócio pleno, com as mesmas características e qualidades dos países fundadores. "A partir daí o CAF realmente ampliou sua carteira. Hoje emprestamos em torno de 11 bilhões de dólares – contra 400 milhões - por ano para obras de infraestrutura em países da América Latina", relatou Garcia.
O contexto internacional de crise na Europa-"sem previsão de solução de curto prazo"- preocupa o presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina. Ele relata que o CAF trabalha com um cenário que exigirá incremento de recursos. "Com a perspectiva de uma crise prolongada, inevitavelmente teremos (sulamericanos) algum tipo de impacto que precisará ser enfrentado", analisou e completou: "Para que o banco esteja apto a enfrentar essa conjuntura será necessário contar com um aporte maior de recursos".
Com esse diagnóstico, Garcia revelou que vai pedir a presidente Dilma Rousseff um aporte maior do Brasil nos fundos do CAF.
Houve plena concordância entre Sarney e Garcia na avaliação de que "o Brasil hoje está numa posição mais cômoda, em patamar que lhe permite ajudar, assumindo posição proeminente nesses mecanismos de financiamento".
Moira Paz-Estenssoro, diretora-representante no Brasil do Banco de Desenvolvimento da América Latina, acompanhou Enrique Garcia na visita ao presidente do Senado Federal.
Hoje pela manhã, no Senado Federal, os dois protagonistas daquela época voltaram a se encontrar: José Sarney, como presidente da Casa, e Enrique García, presidente executivo do Banco de Desenvolvimento na America Latina (CAF). Dois bons amigos, conversaram sobre os caminhos que cada um trilhou e sobre a conjuntura econômica, formas de enfrentamento à crise da Europa e o novo patamar geopolítico dos países da América do Sul.
Garcia historiou os 40 anos do CAF, lembrando que a entrada do Brasil como membro-sócio da instituição, na década de 90, alavancou o crescimento do banco. Segundo o dirigente do CAF, com o governo do ex-presidente Lula essa relação chegou ao seu ápice. O Brasil tornou-se sócio pleno, com as mesmas características e qualidades dos países fundadores. "A partir daí o CAF realmente ampliou sua carteira. Hoje emprestamos em torno de 11 bilhões de dólares – contra 400 milhões - por ano para obras de infraestrutura em países da América Latina", relatou Garcia.
O contexto internacional de crise na Europa-"sem previsão de solução de curto prazo"- preocupa o presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina. Ele relata que o CAF trabalha com um cenário que exigirá incremento de recursos. "Com a perspectiva de uma crise prolongada, inevitavelmente teremos (sulamericanos) algum tipo de impacto que precisará ser enfrentado", analisou e completou: "Para que o banco esteja apto a enfrentar essa conjuntura será necessário contar com um aporte maior de recursos".
Com esse diagnóstico, Garcia revelou que vai pedir a presidente Dilma Rousseff um aporte maior do Brasil nos fundos do CAF.
Houve plena concordância entre Sarney e Garcia na avaliação de que "o Brasil hoje está numa posição mais cômoda, em patamar que lhe permite ajudar, assumindo posição proeminente nesses mecanismos de financiamento".
Moira Paz-Estenssoro, diretora-representante no Brasil do Banco de Desenvolvimento da América Latina, acompanhou Enrique Garcia na visita ao presidente do Senado Federal.
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