Aproximadamente 35 famílias são afetadas com a falta do serviço básico, de responsabilidade da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa).
Há quase um mês, moradores que ainda estão na área do Mucajá, no bairro Santa Inês, na zona Sul de Macapá, sofrem com o desabastecimento de água encanada e segurança pública. Aproximadamente 35 famílias são afetadas com a falta do serviço básico, de responsabilidade da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa).
Segundo o vendedor Angelino Saraiva de Souza, que reside no bairro há dez anos, esta é a primeira que há problemas com fornecimento de água na área. “Isso prejudica bastante minha renda familiar, pois trabalho com venda de comidas, na Orla do Santa Inês, e sem água, fiquei por dois dias sem poder trabalhar. Mudamos há dez anos para cá e nunca tivemos esses problemas. Mas de outubro para cá, as coisas mudaram para pior, nos atingindo do período de oito da manhã às duas da madrugada, diariamente. Isso é uma falta de respeito”, afirma o indignado morador.
Ele chegou a retirar uma torneira de sua casa e a repassou a um vizinho, em cuja residência o líquido gotejava. “Nesse dia estava necessitando de dinheiro e não ia ficar com uma torneira inútil em casa. Até por revolta fiz isso, pois quero um serviço eficiente por parte das autoridades”, frisa.
O estudante de Walter Santana relata que em sua casa está sem água nas torneiras há mais de oito dias – completados ontem (21). “Vizinhos estão carregando água de locais não apropriados, muitas vezes poluídos, e muitos passam a noite sem dormir esperando chegar água”, reclama.
Quando a equipe de reportagem de a Gazeta esteve no local, ontem pela manhã, houve normalização no serviço. No entanto, à tarde novamente o problema. “Ainda bem que tive a ideia de abastecer alguns recipientes, pois pude me precaver dessa situação. Mas quero a normalização do serviço”, complementa Angelino.
Segurança
Já Maria da Conceição Guedes reforça que a falta de policiamento tem tirado o sossego dos moradores e que no período noturno, onde a ocorrência de furtos e assaltos é mais presenciada, não é possível localizar viaturas policiais.
“Gostaríamos de pedir que o serviço seja realizado também em nossa área, pois aqui moram muitos cidadãos de bem, que pagam seus impostos e querem o direito de morar dignamente e com segurança. No meu caso, não vou me mudar para o conjunto construído pela Prefeitura Municipal e estou satisfeita. Apenas quero o direito de água encanada e segurança”, reivindica.
A reportagem tentou contato com a assessoria da Caesa e Secretaria de Segurança Pública do Estado, mas até o fechamento desta edição, não conseguiu respostas. (Jéssica Alves/aGazeta)
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