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sábado, 26 de novembro de 2011

Passageiros intermunicipais continuam passando perrengue

Dos 80 pontos de parada entre o itinerário Macapá/Santana, apenas 17 possuem abrigos.
Sem abrigos nas paradas de ônibus, os passageiros de Santana – que utilizam os coletivos para se deslocar para a capital, Macapá – estão abandonados pelos poder público. Dos inúmeros problemas relatados por eles, esse e o que mais preocupa.
Há mais de dez anos, eles vêm enfrentando essa situação. Por toda a extensão do município por onde passam os ônibus  da linha Macapá /Santana existem aproximadamente 80 pontos de paradas de ônibus, somando as duas vias: Coração e Fazendinha. Desse total, apenas 17 contam com abrigo, sendo que a única do Igarapé da Fortaleza está totalmente danificada, podendo cair a qualquer momento.
Basta sair do terminal do município para se ver o quanto eles têm razões. Desde a primeira parada que fica na frente da biblioteca pública até a última, antes da ponte do Igarapé da Fortaleza, os problemas se repetem. E se pensar que, pegando a linha via coração melhora, engana-se. A situação é idêntica. Para se ter uma idéia, quem precisa pegar o ônibus na Avenida Princesa Izabel, no trecho que vai da Rua Euclides Rodrigues até a Rua Everaldo Vasconcelos, encontra apenas uma parada coberta, nas outras, as árvores são o que protegem as pessoas do sol. Durante as chuvas, nem as sombrinhas ajudam os passageiros a chegarem aos seus destinos enxutos.
Nem as duas paradas próximas à nova prefeitura escapam. Na primeira os passageiros se não quiserem ficar expostos ao sol têm que se esconder embaixo da marquise de uma loja. Na seguinte, o que salva, como nas outras, é uma árvore. Sem contar que para não ficarem em pé à espera da condução, em alguns pontos,os passageiros fizeram bancos de madeira.
Para Douglas Dias, 26 anos, que mora em Santana e estuda em Macapá,ter que esperar pelo ônibus embaixo de àrvores é uma total falta de respeito com o cidadão. “Pagamos uma tarifa que não condiz com a situação precária pela qual se encontram esses ônibus além disso ter que ficar no sol e na chuva para poder ir para Macapá e demais”. Ele reclama que desde que foi morar em Santana, há mais de seis anos, nunca viu nem o governo e nem a prefeitura se manifestarem em favor dos mesmos.
Segundo Raimundo Souza, 46 anos, que mora em Fazendinha mais trabalha em Santana, falta compromisso dos deputados e vereadores do município em buscar soluções para esse problema. Ele também disse estar surpreso com a grande quantidade de obras da prefeitura de do estado, porém, nenhuma em relação aos pontos de ônibus.
Procurado pela equipe de a Gazeta, o diretor de transportes da Superintendência de transportes de Santana, (STTRANS), Valnei Guedes, disse que a responsabilidade pela colocação de abrigos para passageiros é da Secretaria de transportes do estado (Setrap), por se tratar de uma linha intermunicipal. Segundo ele, o órgão não tem dinheiro para o serviço e depende de parcerias para poder colocar alguns abrigos e também as placas de sinalizações nas paradas. Ele informou que na semana que vem, vai deslocar uma equipe para fazer a restauração da parada danificada no igarapé da fortaleza. Quanto ao Setrap, a reportagem tentou contato por telefone com o órgão, porém, não obteve resposta. Enquanto isso, os passageiros do município de Santana continuam a esperar por uma solução.

A Gazeta

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