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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

No AP, moradores esperam há 6 anos por obra de abastecimento de água

Associação quer reunir assinatura para reivindicar a utilização da área em benefício da comunidade (Foto: Dyepeson Martins/G1)A população que mora no bairro Açaí, na Zona Norte de Macapá, aguarda há seis anos pela conclusão da obra que vai fornecer água tratada para as mais de 2 mil famílias da região. A área destinada ao funcionamento da caixa d'água do bairro está abandonada e serve como abrigo para criminosos, segundo denunciou a presidente da associação de moradores, Maria Inês.

http://s2.glbimg.com/1u7yehT9nAfXYen7dSPop1WUfhQ=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/01/21/dsc0359.jpgA população que mora no bairro Açaí, na Zona Norte de Macapá, aguarda há seis anos pela conclusão da obra que vai fornecer água tratada para as mais de 2 mil famílias da região. A área destinada ao funcionamento da caixa d'água do bairro está abandonada e serve como abrigo para criminosos, segundo denunciou a presidente da associação de moradores, Maria Inês.
Contrução é utilizada como abrigo para criminosos, afirmam moradores (Foto: Dyepeson Martins/G1)A Associação de Moradores do Bairro Açaí pretende colher assinaturas para apresentá-las à prefeitura da capital reivindicando projetos para o aproveitamento da área abandonada em benefício da comunidade. “Nesse lugar poderia ser construído um posto de saúde, uma escola ou um posto policial. O que não dá é para essa situação continuar”, reforçou Maria Inês.

A Caesa informou, por meio de assessoria, que não tem participação na construção da caixa d'água. A reportagem procurou a Secretaria Municipal de Obras (Semob), responsável pela edificação, para que fossem dados esclarecimentos sobre o assunto, mas até o fim da tarde desta terça-feira (21), não teve retorno das ligações.

Homem de 66 anos morre ao ser atropelado na faixa de pedestres

Francisco da Costa Conceição, de 66 anos, morreu na noite desta terça-feira (21) depois de ser atropelado quando atravessava a faixa de pedestres na Rodovia Tancredo Neves, no bairro Jardim Felicidade, Zona Norte de Macapá.
Segundo o Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes), o condutor do veículo, um homem de 45 anos, foi levado para a delegacia. A polícia não informou se o motorista estava alcoolizado.
A vítima chegou a ser socorrida pelo Samu, mas morreu ao chegar no Hospital de Emergências.

Capitania conclui causas de naufrágio que matou 18 pessoas no AP

Embarcação naufragou na orla de Macapá, próximo ao Farol da Praticagem (Foto: Reprodução/TV Amapá)O naufrágio do Reis I que matou 18 pessoas em Macapá no dia 12 de outubro de 2013, no Rio Amazonas, foi provocado por excesso de peso no lado direito da embarcação, conforme conclusão do inquérito administrativo da Capitania dos Portos. A afirmação é com base no testemunho de 19 sobreviventes do naufrágio. O documento já foi encaminhado ao Tribunal Marítimo, que analisará se houve responsabilidade de alguém no acidente fluvial.
As investigações da capitania também identificaram que não houve colisão, alagamento, explosão e nem problemas no motor ou na parte elétrica da embarcação.

Carlos Neves, Capitão dos Portos do Amapá (Foto: John Pacheco/G1)“Ela virou por instabilidade em um dos lados. Não chegamos à causa dessa instabilidade porque existem diversos fatores para que ela tenha ocorrido”, disse o comandante da Capitania dos Portos no Amapá, capitão Carlos Neves.
De acordo com o inquérito, a instabilidade fez a embarcação inclinar para o lado esquerdo, provocando o deslocamento dos passageiros para o lado oposto. “Quando todos foram para a direita, o barco voltou à posição normal naturalmente. Mas como os passageiros estavam em apenas um lado, a embarcação virou. Ou seja, houve distribuição irregular do peso a bordo”, explicou o capitão Carlos Neves.

Populares ajudam no resgate das vítimas (Foto: Reprodução/TV Amapá)O inquérito da Capitania dos Portos também concluiu que o comandante da embarcação não estava na cabine de comando.
“As pessoas não conseguiram apontar quem estava no comando no momento em que a embarcação virou. O comandante não era, porque ele foi encontrado no parque de máquinas. (...) Uma coisa é fato, o ato do comandante sair da cabine implica em assumir uma responsabilidade porque ele é o responsável pela segurança da embarcação”, afirmou Neves.
 
Naufrágio
A embarcação Reis I naufragou por volta de 10h30 de 12 de outubro, quando participava do Círio Fluvial, evento que antecede o Círio de Nazaré, em Macapá.

Barco foi içado na noite de segunda-feira (14) para ser ancorado no Igarapé da Fortaleza, em Santa (Foto: Dyepeson Martins/G1)
Segundo a Capitania dos Portos, a embarcação estava com a capacidade de passageiros dentro do permitido, com 43 pessoas, divergindo da lista de 63 passageiros divulgada pelo Sindicato dos Servidores Público do Amapá (Sindsep), responsável por alugar o barco.
O Corpo de Bombeiros Militar do Amapá encerrou as buscas às vítimas do naufrágio no dia 15 de outubro, quando os 2 últimos corpos foram encontrados presos dentro da embarcação.
A Comissão Nacional da Igualdade da Confederação Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ingressou em 25 de outubro com uma representação no Ministério Público Federal no Amapá (MPF/AP) contra a Capitania dos Portos, governo do estado e Sindsep. A entidade acredita ter havido prática de homicídio culposo pelos respectivos órgãos.

Confraria Tucuju festeja 256 anos de Macapá com programação no dia 4

A Confraria Tucuju festeja pelo 17º ano consecutivo o aniversário da cidade de Macapá, que completa 256 anos. O tema deste ano é “Macapá, a Cidade Joia da Amazônia”, frase criada há anos pelo radialista Jota Ney, morador do centro, onde a cidade começou a se desenvolver. A programação da entidade acontece no dia 4, quando oficialmente foi criada a Vila de São José de Macapá, em 1758. A festa culmina com o encerramento dos festejos promovidos pelos parceiros da Confraria, Governo do Estado e Prefeitura de Macapá.
A presidente Telma Duarte, confrades e colaboradores da Confraria, organizam a programação que inclui missa, hasteamento de bandeiras, pronunciamento de autoridades, encontro das bandeiras de marabaixo, parabéns, corte do bolo de 50 metros, encontro de pioneiros, almoço, shows musicais, apresentações de grupos de marabaixo e escolas de samba, e encerramento com show pirotécnico. Toda a programação acontece no Centro Histórico da Cidade, onde estão localizadas a Igreja São José, Biblioteca, Praça Veiga Cabral e Largo dos Inocentes.
“Esta festa iniciou em 1997, um ano após a Confraria ser fundada, quando os pioneiros e moradores se reuniram com um pequeno bolo na frente da Igreja de São José. A festa é uma declaração de amor para a cidade, que a cada ano ganha uma proporção maior, reconhecimento e participantes. É o momento em que os antigos se reúnem com as novas gerações e autoridades para falar de nossa história e festejar a criação da cidade” disse Telma Duarte. De acordo com sua perspectiva, o almoço será servido para 2 mil pessoas da comunidade.

PROGRAMAÇÃO:
07:30 – Missa em ação de graça na Antiga Catedral de São José
09:00 – Solenidade cívica com hasteamento de bandeiras, hinos e fala das autoridades. Local: Biblioteca Pública,
10:00- Encontro das bandeiras do Marabaixo. Local: Frente da Igreja São José
10:30 – Parabéns à cidade de Macapá com corte e distribuição do bolo aos representantes de bairros e populares. Local: Av. Mário Cruz,
13:00 – Feijoada Tucuju servida para a comunidade. Local: Av: Mário Cruz
14:00 – Encontro dos Pioneiros. Local: Largo dos Inocentes,
15:00- Show musical com artistas, grupos de Marabaixo e Escolas de Samba amapaenses. Local: Largo dos Inocentes,
19:00 – Encerramento com fogos de artifícios. Local: Largo dos Inocentes.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

No AP, 'vovó do tráfico' é presa com crack, dinheiro e celulares

Drogas e dinheiro apreendidos na casa de idosa suspeita de tráfico em Santana (Foto: Dicom/4° Batalhão)
Uma idosa de 66 anos foi presa nesta terça-feira (21) no município de Santana, a 17 quilômetros de Macapá. A polícia informou que chegou ao local através de denúncias sobre um ponto de drogas da 'vovó do tráfico', que era suspeita de estar vendendo drogas na casa em que mora sozinha, em uma área de ponte na Avenida Brasília, no bairro Hospitalidade.

No momento da chegada da viatura, um jovem de 19 anos saía da casa com uma porção de entorpecente, segundo informou o subtenente Herinaldo Nascimento, do 4º Batalhão de Polícia Militar. Ao entrar na residência da idosa, os militares encontraram duas cabeças de crack, além de outra substância ainda não identificada. Dois celulares e o valor de R$ 161 também foram apreendidos.
A idosa foi presa em flagrante e levada para a Delegacia de Polícia de Santana, juntamente com o jovem que comprou a droga.

Dois assaltos são registrados em intervalo de uma hora em Macapá

Primeiro assalto ocorreu em uma escola particular em Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)Dois assaltos foram registrados no início da tarde desta terça-feira (21) na Zona Central de Macapá. Ambos foram praticados por duplas portando armas de fogo. Os crimes aconteceram em um intervalo de uma hora.
O primeiro assalto aconteceu por volta de 14h30 em uma escola particular na Avenida Mãe Luzia, no bairro Jesus de Nazaré, Zona Central de Macapá. A Polícia Militar informou que os suspeitos entraram armados no prédio e levaram os equipamentos. Ninguém ficou ferido na ação.
A dupla conseguiu levar três notebooks usados para realizar matrículas no colégio. Não havia aula no momento do crime. Os suspeitos conseguiram fugir em uma bicilcleta antes da chegada da polícia.
O segundo assalto foi por volta de 15h30 em um escritório na Avenida General Rondon, no Centro de Macapá. Dois homens entraram no estabelecimento e roubaram uma quantia em dinheiro no valor de R$ 30 mil. Segundo o 6º Batalhão de Polícia Militar, o funcionário do escritório foi rendido com uma arma apontada para cabeça durante o assalto. Ele não ficou ferido. A dupla fugiu em uma moto antes de a polícia chegar ao local.
O batalhão informou que apesar de os assaltos terem ocorrido em um intervalo de tempo bastante próximo, a princípio não há ligação entre os crimes. Até o fechamento da matéria, a polícia não havia encontrado nenhum suspeito.

Show Emília Monteiro e Banda Bôto

A cantora Emília Monteiro ocupa o palco do Balaio Café acompanhada da Banda Bôto de Macapá. O quinteto é formada por Alan Gomes- baixo, Fabinho- guitarra, Hian Moreira- bateria, Jeffrey- teclado e Marcelo Cardoso- sax.

Radicada em Brasília, a cantora amapaense Emília Monteiro, que l
ançou em 2013 o disco Cheia de graça, ela prova que os dois mundos, o da MPB tradicional e o do pop cult de eletrizar radiolas, têm mais pontos em que comum do que se imagina. Primeira intérprete a gravar, em 1998, o clássico marabaixo Mal de amor (de Val Milhomem e Joãozinho Gomes), ela investe nos ritmos de sua região, chega às Antilhas com o zouk love e promove fusões do batuque com o jazz e o carimbó.

Emília, que ficou quase 10 anos se dedicando à família, voltou à ativa em 2008 e começou a trabalhar no disco. Ganhou da dupla Joãozinho Gomes e Val Milhomem a música Mão de couro, que no disco conta com o mestre da guitarrada Aldo Sena. D e Dona Odete paraense veio Veneno de cobra e Eu quero esse moreno para mim, com direito a participação especial nas duas faixas. A brasiliense Ellen Oléria, nova aposta da indústria e vencedora do The Voice Brasil 2012, cedeu Córrego rico. E o paulista Nanon compareceu com Descalço e Mandacaru, que abre o disco com dois minutos e meio de síntese e frescor.

O mais paulista dos maranhenses, Zeca Baleiro, ofereceu Coisinha, com letra da carioca Suely Mesquita, que aproveitou para fazer a supervisão vocal do disco. E as campeãs de festivais Simone Guimarães e Márcia Tauil inauguram parceria com Meus ventos. O produtor e arranjador João Ferreira conseguiu dar unidade a esta diversidade e fazer o disco soar coeso.

Sarney, um senador do Amapá que quase nunca é visto por lá

http://www.radioboanoticia.com.br/2011/wp-content/uploads/2011/02/SARNEY.jpgPouco habitada nos últimos 24 anos, a casa da Avenida Carlos Gomes, em Macapá, modesta para os padrões do ilustre dono, passou por uma reforma e deve voltar a ser mais visitada neste ano eleitoral pelo ex-presidente da República e hoje senador José Sarney (PMDB-AP). Após sair da presidência com a maior rejeição registrada por um mandatário na história recente do país, Sarney teve que buscar uma vaga de senador, em 1990, pelo então emancipado Amapá, porque o PMDB lhe negou a legenda em sua terra natal, o Maranhão. Dos amapaenses, Sarney já ganhou três mandatos, mas a atenção dispensada por ele ao eleitorado de seu domicílio eleitoral é mínima, de acordo com políticos do estado. Sarney diz que só decidirá a partir de março se disputará outro mandato e lista benefícios que aprovou ou ajudou a aprovar para o Amapá.
Na casa onde funciona seu domicílio eleitoral em Macapá morava, até recentemente, um aliado seu, José Carlos Alvarenga, diretor do Sebrae. Mas hoje a casa está fechada. As outras residências do senador estão na Praia do Calhau e na Ilha do Curupu (MA) e na antiga Península dos Ministros, no Lago Sul, em Brasília.
As idas de Sarney ao Amapá são tão raras que, quando ele chega lá, quase sempre de jatinho, para passar algumas horas ou no máximo três dias, é um acontecimento que ganha manchetes nos jornais locais. Uma vizinha da casa de Sarney em Macapá conta:
“Minha querida, as visitas de Sarney aqui já viraram piadinhas! É motivo de riso. Moro perto da casa dele e nunca o vi por aqui. E olha que ando bastante! A casa está sempre fechada, mas como este ano tem eleição, já começamos a ver um movimentozinho”, disse Cássia Danúbia Soares Ribeiro, moradora da Avenida Carlos Gomes.
Os eleitores e políticos do Amapá reclamam do pouco esforço dele, mesmo com o poder que tem no governo, para liberar suas emendas parlamentares ao Orçamento para obras no estado. Pelo levantamento da execução orçamentária de 2013, ele destinou emendas para Macapá (R$ 2 milhões), Mazagão (R$ 7,5 milhões) e Santana (R$ 2,5 milhões), entre outras. Apesar de autorizadas, nenhum centavo foi pago. A única emenda dele empenhada e paga foi uma de caráter nacional, para a Fundação Pioneiras Sociais (R$ 743 mil), que administra a rede do Hospital Sarah Kubitischek.
Sarney costuma visitar o Amapá em datas importantes. No primeiro ano como senador eleito do Amapá, passou seu aniversário lá. Depois, aboliu essa ideia. Nos meses de dezembro ainda vai ao estado para fazer uma já tradicional festa com políticos e jornalistas num hotel da cidade, que inclui o sorteio de brindes.
O ano que Sarney passou mais tempo no Amapá, cerca de 30 dias, foi na campanha de 2006, quando quase perdeu para a então desconhecida Cristina Almeida (PSB). Precisou gastar muita sola de sapato no corpo a corpo. Em 2010, no dia da eleição presidencial, foi a Macapá de jatinho, por volta das 7h da manhã. Votou e, ao meio-dia, voltou para o Maranhão. Em 2013, ele esteve lá só duas vezes, em abril e dezembro.
“As promessas dele não saíram do papel. O aeroporto de Macapá teve a obra parada em 2004 porque o dinheiro sumiu e hoje só tem lá o esqueleto. Quando fui governador, Sarney não permitiu que o governo federal repassasse um centavo para o estado e só governei com os repasses constitucionais”, disse o senador João Alberto Capiberibe (PSB), seu adversário político.
Terceiro senador pelo Amapá, Randolfe Rodrigues (PSOL) tem boa relação com Sarney, mas cobrou:
“Não julgo a escolha do povo do Amapá que elegeu o Sarney, mas ele deveria ter mais respeito com os eleitores e ir ao estado com mais frequência. Poderia ir pelo menos uma vez ao mês. E se ele disser que atua pelo Amapá aqui em Brasília, está mentindo. Desde 2011, não o vejo em reunião de bancada.”
SARNEY LISTA OBRAS – Recolhido no Maranhão, onde dona Marly Sarney se recupera de um acidente, Sarney respondeu, por meio de sua assessoria: disse que vai ao Amapá todas as vezes que é preciso e que não decidiu se será candidato novamente.
Ele diz que sua aprovação é alta no estado e faz uma avaliação positiva de seus mandatos de senador pelo Amapá. “Tenho residência em Macapá, Avenida Carlos Gomes, 920. A lei permite a todas as pessoas terem várias residências e escolher uma delas para domicílio eleitoral. Estou sempre no Amapá, todas as vezes que é preciso. Fui eleito para representar o Amapá em Brasília, onde é o Senado”, disse por e-mail.
Sarney listou obras para o Amapá como de sua iniciativa: “Quase tudo que foi criado nesses 24 anos no Amapá tem a minha ajuda. Foram iniciativas minhas a Área de Livre Comércio Macapá-Santana, o carro-chefe da economia amapaense, responsável por 80% dos empregos. Criei a Zona Franca Verde, foi minha iniciativa três hidroelétricas que estão construindo no Amapá, a 1ª começa a funcionar em junho deste ano”, disse, citando ainda o trabalho pela liberação de verbas para obras de urbanização da capital e interior.
Sobre a acusação de que persegue adversários locais, afirmou por e-mail: “Nunca impedi qualquer repasse. Apoiei a eleição do Capiberibe ao governo e todas as outras obras que ele fez pelo estado. Quanto ao prefeito da capital, Clécio Luís, temos ótimas relações e também sempre procuro ajudar a cidade (…) Tenho apoio das maiores lideranças do estado. Tenho hoje, na última pesquisa, de dezembro, 50,6% das intenções de voto do eleitorado, os outros candidatos reunidos tem 22%”.

Macapá tem 760 pontos de ônibus sem cobertura, aponta companhia

Francisca da Silva espera ônibus em local sem cobertura (Foto: Abinoan Santiago/G1)Usuários de ônibus em Macapá dizem que estão enfrentando dificuldades para esperar pelos coletivos no período chuvoso. Dos 1.050 pontos de parada, a capital possui apenas 290 com cobertura, segundo informou a Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac).

A previsão da CTMac é de que a partir de fevereiro sejam colocadas mais 50 coberturas em pontos de ônibus espalhados na cidade. A construção da estrutura será subsidiada com recurso de emenda parlamentar.

A autônoma Francisca da Silva, de 58 anos, diz que por causa da falta de abrigos em Macapá, a sombrinha virou elemento indispensável para ser usada enquanto espera pelo ônibus. "É difícil a situação como a gente espera o ônibus em Macapá. Não tem abrigo em quase nenhum lugar. Se nem no Centro tem, imagine lá no meu bairro. Por isso saio prevenida com o meu guarda-chuva", reclamou a autônoma, moradora do bairro Infraero I, Zona Norte de Macapá.

Jovem utilizou calçada para sentar enquanto esperava ônibus (Foto: Abinoan Santiago/G1)O estudante Luan Oliveira, de 26 anos, disse que enfrenta problema semelhante.  "Quando chove a gente se esconde. Nesse período é até pior que o verão, quando ainda é possível aguentar o calor. Na chuva, já cheguei até a perder o meu ônibus porque me escondia da água", lamentou o jovem, que aguardava o coletivo sentado em uma calçada.

De acordo com o diretor de transporte da CTMac Michel Bráz, atualmente a autarquia está fazendo a escolha do modelo a ser implantado na cidade. "Ele deve ser de forma que proteja tanto do sol, quanto da chuva", destacou.

A CTMac informou que paralelo à escolha do novo modelo a ser implantado em pontos de ônibus da capital, algumas paradas cobertas estão recebendo reparos para evitar que goteiras deixem os usuários molhados durante a chuva.

Moradores de Oiapoque dizem que ficam até 5 dias sem sinal de celular

Aparelhos chegaram a ficar 4 dias sem sinal, alegam moradores (Foto: Dyepeson Martins/G1) Moradores do município de Oiapoque, distante 590 quilômetros de Macapá, reclamam que estão enfrentando problemas com a telefonia móvel desde o início do período chuvoso na cidade, em novembro de 2013. Segundo eles, os aparelhos chegam a ficar até cinco dias sem captar sinal para ligações. As reclamações foram enviadas para o VC no G1.

O radialista José Augusto Sampaio, de 43 anos, mora há mais de cinco anos em Oiapoque. Ele diz que os moradores sentem-se “ilhados” dos demais municípios por não terem acesso a um local onde possam realizar as reivindicações.

“Muitas ligações chamam uma vez e depois são cortadas, mas na maioria das vezes nem chegam a chamar. Aí nós vamos atrás de nossos direitos, mas ninguém sabe como fazer isso porque sem sinal não temos nem como ligar para reclamar para a operadora”, reclamou o radialista.

O universitário Fabricio dos Santos, de 24 anos, mora em Macapá mas viaja semanalmente ao município de Oiapoque para visitar a família. Ele conta que sem as viagens “seria impossível manter contato com os parentes”.

“As vezes tento ligar mais de 15 vezes por dia, mas nenhuma ligação é completada. Se não fosse pela internet, que também é ruim, e pelas minhas viagens, eu não iria conseguir falar com ninguém de lá”, afirmou Santos.

A Oi, principal empresa de telefonia atuante em Oiapoque, informou que na última semana os serviços de telefonia móvel de alguns clientes foi comprometido por causa de uma falha em equipamentos de transmissão. A empresa acrescentou, que o serviço foi normalizado ainda na mesma semana.

Em dezembro de 2013, o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon/AP) promoveu uma reunião com as quatro principais operadoras de telefonia atuantes no estado. A iniciativa se deu pelo crescimento das reclamações de usuários sobre a má qualidade no serviço das empresas.

No encontro, as operadoras se comprometeram a melhorar os serviços e a cobertura oferecida no estado, a partir de janeiro de 2014.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Festas em trapiche no rio Amazonas são irregulares, diz secretaria

Local destinado à restaurante onde são realizadas festas em Macapá (Foto: John Pacheco/G1) O espaço para restaurante localizado no fim do Trapiche Eliezer Levy sobre o rio Amazonas, em Macapá, é alvo de uma disputa jurídica entre a Secretaria do Estado do Turismo (Setur), responsável pela concessão do local, e o empresário que detém a licença do ponto, que é um dos mais visitados da capital. Segundo a Setur, o termo de cessão que venceu em 2012, prevê que apenas serviços de alimentação sejam ofertados no local, porém festas tocando ritmos como reggae e tecnomelody ocorrem rotineiramente.
Com isso, a secretaria ingressou com ação na justiça determinando o fim das festas no ponto alegando a posse ilegal desde o fim da cessão, há 1 ano e meio. Porém, a Setur deveria realizar um processo licitatório para uma nova empresa realizar a atividade gastronômica no local, mas por irregularidades nos editais, ainda não houve o processo, segundo explicou Luciana Esteves, presidente da Comissão de Licitação da Setur.

Empresário Rômulo Pereira, concessionário do restaurante no Rio Amazonas, em Macapá (Foto: John Pacheco/G1) "Foram dois processos para a licitação, mas houve pedido de ajustes por parte do setor de revitalização da secretaria que impediu a continuação do processo. Uma nova licitação está sendo feita, mas ainda está na fase interna, respeitando datas para publicação", detalhou Luciana, ressaltando que o resultado do novo concessionário do local deverá sair no mínimo em 60 dias.
Em função do atraso na licitação, a Setur manteve, mesmo de forma irregular a empresa no ponto, de concessão do empresário Rômulo Pereira, sob a justificativa de que o funcionamento do restaurante do trapiche é essencial para o corredor turístico local, e ingressou com a ação após o início da realização dos shows, com apresentação de bandas e DJ's.

"Nessas festas são rotineiras as denúncias de assaltos e tentativas de estupro, por muitas vezes a polícia é acionada. Isso ocorre em um ponto de grande visitação em Macapá, e tem afastado quem vem para visitar a orla da cidade", justificou Pablo Amilcar, assessor jurídico da Setur.        
Rômulo Pereira acredita que ocorre um preconceito com o reggae, e que as festas são realizadas por uma associação de amantes do gênero e não pelo restaurante, mas que cedeu o espaço para os artistas, que segundo ele reúnem cerca de 4 mil pessoas por evento.
"A filosofia reggae é discriminada, ocorre uma discriminação de que todo regueiro é maconheiro. Em várias reuniões com a Setur decidimos parar com os shows no local, expliquei para os movimentos que o trapiche não é um local de festa, porém os grupos não ficaram satisfeitos", ressaltou.
O empresário ainda diz que não vai sair do local por conta própria, apenas com decisão judicial e permanecerá no trapiche até o resultado da licitação, que segundo ele, concorrerá novamente.

John Lennon morre após troca de tiros com o Bope em Macapá

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Um foragido do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), conhecido pelo nome de John Lennon, foi morto no início da tarde desta segunda-feira (20) por uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ele estava em uma casa no bairro Brasil Novo, na Zona Norte de Macapá, e teria reagido à prisão. Houve troca de tiros no local.
Bope ainda apreendeu dinheir, joias e armas de fogo (Foto: Divulgação/Bope) 
Na casa estavam mais quatro pessoas, entre elas um menor de 16 anos e uma mulher, que seria a dona da residência onde o grupo encontrava-se. Eles também foram presos e encaminhados ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval, Zona Norte de Macapá.

John Lennon chegou a ser levado para o Hospital de Emergências (HE) da capital, mas morreu antes de receber atendimento médico. De acordo com a equipe do Bope, o foragido havia sido condenado em 2011 por roubo.
Na casa onde eles estavam, o Bope encontrou dois revólveres, joias, uma quantia em dinheiro, um colete à prova de balas e uma farda da Polícia Militar, que teria sido furtada, segundo suspeitam os militares.

Câmera flagra criança durante assalto a mercantil em Macapá; veja vídeo

Nivaldene Damas, de 38 anos, proprietária do estabelecimento roubado (Foto: Dyepeson Martins/G1)O circuito de câmeras de um mercantil localizado no bairro Pacoval, Zona Norte de Macapá, registrou um assalto realizado no sábado (18) por um jovem de 21 anos e uma criança com idade não confirmada. A filmagem será utilizada pela polícia como prova no inquérito.

O vídeo mostra que a criança entra no estabelecimento acompanhado pelo jovem que anuncia o assalto apontando um revólver calibre 38 para a proprietária do local, Nivaldene Damas, de 38 anos. Ela disse que a dupla é conhecida pelos moradores por realizar pequenos furtos na região. O crime aconteceu por volta de 13h.

“Eles já agem há muito tempo pelo que sabemos. Foi tudo muito rápido. Eles entraram e o ‘cara’ que estava com a arma disse ‘passa tudo agora’ e o menino pegou o dinheiro”, contou a comerciante, acrescentando que a dupla levou a quantia de R$ 500 do caixa, além de duas carteiras de cigarro e créditos para celular.
O jovem foi preso pela polícia minutos após o episódio. Ele foi apresentado no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval e posteriormente encaminhado à penitenciária. O menor já foi identificado, mas permanece foragido. “A gente fica com medo de que isso vire rotina”, declarou Nivaldene, que disse ter sofrido um assalto semelhante em junho de 2013.

Aventureiro chega a Macapá após percorrer o Brasil em motocicleta

Albertino Martins, decidiu se aventurar pelas estradas brasileiras (Foto: Ilziane Laune/Arquivo Pessoal)
O metalúrgico aposentado Albertino Martins, mais conhecido como Beto Criatura, de 58 anos, presidente do motoclube 'Criaturas do Além', finalizou no Amapá a aventura que iniciou no dia 1º de janeiro pelas estradas brasileiras em uma motocicleta personalizada. O motoqueiro partiu do estado do Paraná para percorrer cidades do Sul, Sudeste, Nordeste até chegar ao Norte, em apenas 13 dias. Beto chegou a Santana, distante 17 quilômetros de Macapá, vindo de barco com a sua motocicleta. Ele disse ter escolhido o Amapá para finalizar a trajetória nacional, por considerar o estado curioso. O homem começa agora a planejar uma 'grande aventura pelo mundo'.

Albertino Martins, de  anos, mais conhecido como Beto Criatura (Foto: Dyepeson Martins/G1) Os adereços inusitados e sombrios chamam a atenção nos lugares por onde a motocicleta passa. Réplicas de uma cabeça de bode e de crânios humanos são usados como acessórios principais do veículo. "As pessoas precisam entender que por trás desse colete tem um ser humano, um pai de família", destacou o motoqueiro. Ele conta que encara os problemas nas estradas com bom humor e alegria para não "perder a 'vibe' da aventura".
Sobre os gastos com a viagem, Beto Criatura relata que economizou durante nove meses para juntar os recursos para a manutenção da moto e custos com alimentação e estadia.
Fotos da esposa e lembranças de todos os lugares visitados são itens indispensáveis na bagagem do roqueiro. "Gosto de levar camisas das cidades onde eu vou, mas principalmente a esperança de ver um Brasil melhor", acrescenta o homem, que afirma: "Amo cada pedaço do Brasil".
No Amapá, a moto já passou por Macapá e pelos municípios de Santana, Porto Grande, Serra do Navio, Tartarugalzinho e Oiapoque. "Terminei a viagem e agora vou retornar para a minha casa no Paraná, onde vou planejar o dia em que irei cair na estrada novamente e conhecer outras maravilhas desse mundo", concluiu. Beto partiu do Amapá no domingo (19), via barco até Belém, no Pará, de onde seguirá pela estrada até a cidade natal.

Moradores reclamam de acúmulo de lixo na Zona Leste de Macapá

Lixo acumulado na Av. Ana Nery (Foto: Gabriel Dias/G1) Os moradores da Av. Ana Nery, no bairro Perpétuo Socorro, Zona Leste de Macapá, reclamam da grande quantidade de lixo que está acumulando no local. Eles dizem que raramento caminhões coletores de resíduos sólidos passam pela via. No dia 10 de janeiro, a Justiça pediu a anulação do contrato firmado entre a prefeitura de Macapá e a nova empresa que iria realizar a coleta de lixo no munícipio, a partir de 1º de fevereiro. A contratação da empresa, que é do Pará, foi realizada após a Justiça acatar por três vezes a suspensão do processo licitatório em 2013.
O motorista Rafael Pantoja, de 29 anos, mora próximo ao local onde o lixo fica amontoado. Ele diz que o acúmulo de entulhos domésticos já é um problema que se estende há muito tempo. "O local já se transformou em uma lixeira a céu aberto, na maioria das vezes utilizada por moradores dos bairros vizinhos como Cidade Nova e Laguinho", citou.

Rafael Pantoja mora próximo ao local onde o lixo é amontoado (Foto: Gabriel Dias/G1) "Raramente a carreta da prefeitura vem fazer a retirada do lixo, e quando vem é em questão de segundos que vemos pessoas com carrinhos de mão e carroças amontoadas com pedaços de ossada, comida estragada e até animais mortos para jogar aqui", denunciou o morador.
O mototaxista Rodrigo Pereira, de 30 anos, conta que quando está em casa o odor emanado pelo lixo é insuportável. "Somos obrigados a manter as portas e janelas fechadas para amenizar o mau cheiro", disse.
“O cheiro fica muito forte e dura por dias. Não adianta a gente reclamar com a pessoa, as vezes quando vamos questionar eles até nos ameaçam, dizem que pagam seus impostos e têm o direito de jogar o lixo onde eles bem entenderem para a prefeitura retirar”, reforçou Pereira, indignado.

O mototaxista Rodrigo Pereira reclama do odor no local (Foto: Gabriel Dias/G1)
O secretário de Manutenção Urbanística de Macapá José Mont'alverne afirmou que as áreas periféricas da capital, como é o caso da Av. Ana Nery, são regiões que mais enfrentam dificuldades com a coleta de lixo, pelo difícil acesso do caminhões. Ele afirmou, porém, que carretas estão à disposição para fazer a coleta nesses locais.
Mont'alverne também ressaltou que em situações como esta, a mudança de hábito dos munícipes é essêncial para manter a cidade limpa. "As pessoas devem ter a consciência de não jogar lixo em via pública. É recomendável que coloquem as sacolas com resíduos em frente de suas casas somente quando o carro coletor passar na via", orientou.

Macapaense é conservador em temas polêmicos, aponta pesquisa

Pesquisa ouviu 420 pessoas no período de 7 a 14 de janeiro (Foto: John Pacheco/G1) Uma pesquisa realizada entre os dias 7 e 14 de janeiro de 2014 mostra que a população de Macapá é conservadora em relação a assuntos polêmicos. Na capital amapaense, que completa 256 anos em 4 de fevereiro, há resistência para debates sobre legalização da maconha, aborto e casamento homoafetivo. O estudo foi realizado pelo curso de secretariado executivo da Universidade Federal do Amapá (Unifap) e entrevistou 420 pessoas, abrangendo um universo de 327.712 habitantes de Macapá. A margem de erro é de 4,78%.
O coordenador da pesquisa, o professor universitário Antônio Teles, disse que o estudo destacou a população de Macapá como conservadora por causa do resultado em alguns itens propostos.

Coordenador da pesquisa Antônio Teles, da Unifap (Foto: Abinoan Santiago/G1) Quando perguntados sobre a legalização da maconha, 81% dos macapaenses responderam ser contrários à medida. Outro dado conservador observado diz respeito à crença e religião. 85% dos entrevistados disseram que acreditar em Deus torna as pessoas melhores.
Em questões mais polêmicas, a exemplo do casamento homoafetivo e pena de morte, o macapaense se mostrou dividido. Dos entrevistados, 51% responderam ser contrários ao matrimonio entre homossexuais. Sobre a pena de morte, as opções contra e a favor ficaram com 50%, cada.
No item que colocou a legalização do aborto em questão, 46% dos macapaenses posicionaram-se contrários. A prática em determinados casos, como acontece atualmente, foi aceita por 51% dos entrevistados. A favor em qualquer situação somou 3%.
"Apesar de a população ficar dividida nos quesitos pena de morte e casamento homoafetivo, o macapaense ainda é conservador em diversos assuntos, o que é natural para um estado pequeno e recém-criado. No caso da maioridade penal, por exemplo, a população é a favor da diminuição por causa do envolvimento cada vez mais cedo dos jovens em crimes", comentou Teles.

 Economia
A pesquisa também avaliou a visão econômica do macapaense. Em uma economia em que mais de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) tem influência da administração pública, a pesquisa mostrou um pensamento diferente da população de Macapá sobre a dependência do governo.


Na pesquisa, 89% dos entrevistados responderam que quanto menos dependerem do governo, melhor será a própria vida econômica. O dado representou a vontade da população de ser autônoma, reforçada com outro item do estudo: a visão de mercado. 78% dos macapaenses disseram ser a favor do governo incentivar a entrada de novas empresas na capital.
Sobre o combate à pobreza, 82% responderam que a melhor medida para a erradicação seria a geração de emprego. Criação de programas sociais ficou com 18%.
Pesquisa
As respostas foram colhidas entre os dias 7 e 14 de janeiro, realizadas em sete pontos de grande fluxo de pessoas em Macapá. Todos os 420 entrevistados tinham ao menos 18 anos.
O estudo foi baseado com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os pesquisadores que trabalharam no estudo são da turma de 2011 do curso de secretariado executivo da Unifap. O treinamento deles aconteceu em 3 e 6 de janeiro de 2014. O trabalho também contou com a participação de demais professores do colegiado.
Segundo o coordenador do estudo, a necessidade de realizar uma pesquisa dessa natureza surgiu com a falta de dados sobre o estado e a capital amapaense. "O Amapá e a capital possuem poucos estudos sobre a opinião da população. As pesquisas em âmbito nacional não têm amostras locais", frisou Teles.

Maestro cria 1ª orquestra formada por descendentes de escravos do país

Como um gênio da música clássica chegaria aos ouvidos de uma adolescente da Amazônia?
Fantástico: Pensa em Vivaldi, o que você sente quando ouve?
“São loucuras, muitas notas, muito rock, muito pesado”, diz a estudante Yandra Roberta Silva.
O que uma suíte para violoncelo despertaria em uma garota quilombola? “Música desperta um sentimento de amor, de alegria, de emoção”, afirma a estudante Larissa Ramos.
Para que serve um violino em uma palafita? “Fazer com que os alunos alcem voos maiores. Aqui é apenas a plataforma. Daqui o céu é o limite”, afirma o maestro Elias Tavares Sampaio.

Isso tudo acontece em Macapá, às margens do grande rio. O Amazonas é testemunha de um surpreendente projeto de massificação da música erudita. Com uma abrangência e uma rapidez que ninguém esperava, crianças pobres da capital do Amapá ganham a inusitada companhia de um Mozart, de um Bach, de um Tchaikovsky.

Lago dos Cisnes num jorro tropical. É apenas uma das muitas orquestras nascidas no local.

“A grande maioria começou comigo aos 9 anos de idade, há cinco anos. Sempre pensando que, no futuro, eles seriam os multiplicadores para que a gente pudesse criar um sistema de orquestras”, conta o maestro.

Cada um desses garotos integra o exército de músicos do subtenente Elias, do Corpo de Bombeiros do Amapá. “A quantidade de alunos vai crescendo. Então, os meus braços, os braços do sistema, têm que crescer também”, ele destaca.

Um sistema que se instalou onde sobra poeira e lama, onde falta oportunidade. “O Lago da Vaca é um dos bairros mais pobres da periferia. E aqui nós temos um polo do nosso sistema nessa igreja. Têm em torno de 70 crianças, todas de famílias pobres”, explica Elias.

Quem aprende vai ensinando ao outro. Yandra é fascinada por Bach. Mas, para ela, cada grande compositor tem uma personalidade musical. “Bethoven é mau. Um cara muito sombrio, muito cheio de coisas sombrias”, define.

O que acabou iluminando um caminho que ela não conhecia: “Eu não tinha concepção de vida, entendeu? Depois que eu conheci o projeto, eu vivi de novo. Foi a minha vida, a música é a minha vida”, ela diz.

Yandra é parte do milagre da multiplicação de instrumentistas. Mil e quinhentas crianças já aprenderam a tocar. Em alguns casos, com inesperada facilidade.

“As crianças nascem praticamente musicalizadas. Porque dentro do quilombo, eles têm os ritmos chamados batuque e marabaixo”, destaca o maestro.

No quilombo do Curiaú, perto de Macapá, Larissa aprendeu a dançar com o avô, no ritmo do marabaixo.

“É bom demais para eles aprenderem. Vai depender dela, da força de vontade. O pessoal vem aí, ensinando. Pode aprender, e muitos outros mais”, destaca o avô, João da Cruz.

A primeira orquestra quilombola do Brasil não podia deixar de ter uma caixa de marabaixo na percussão.

“Nós só fomos lá no quilombo e juntamos a orquestra com o veio artístico natural deles”, diz Elias.

O que a nova violoncelista achou? “Foi o máximo. No primeiro dia que a gente tocou uma música, ficou muito bom”, diz Larissa.

“Algum maestro pode até dizer:’ mas você está tocando Vivaldi com caixas de marabaixo?’ Por que não?”, questiona Elias.

E por que não entrar tocando tango nos alagados de Congós, na periferia de Macapá? Por que não Luiz Gonzaga com a regência coletiva da plateia? Por que não criar orquestras mesmo sem dinheiro, mesmo sem instrumento para todo mundo?

“Uma orquestra com o que tu tens. Tu tem que fazer música com aquilo que tu tem”, afirma o maestro.

Uma orquestra imaginária com instrumentos de isopor é a nova façanha do projeto. “Eles fazem a brincadeirinha do arco. Ponta, talão, meio, aquele negócio todo. Mas o objetivo mesmo é que o aluno tenha conhecimento do instrumento sem tê-lo”, explica Elias.

A aula é optativa. Mas a iniciação da escolinha pública está sempre lotada. Com os pais acompanhando da porta, muito mais que ensino musical. “Conceito de harmonia, obedecer a quem está à frente. É uma gama de informações”, destaca o maestro.

A professora Elisângela é a mãe de Abner e Ezequias, a quem dedica tudo o que lhe é possível. “Não posso dar riqueza, às vezes não é o de melhor, que eu sei que eles merecem. Mas o que eu tenho, que o meu pai me deu, eu tenho que passar para eles da melhor maneira possível”, afirma.

Ao ensinar o filho a tocar, Elisângela viu o talento aflorar na música preferida do violinista de 10 anos.

Quando Vivaldi ecoa nos barracos do bairro pobre, a aspiração do garoto vai muito além de Macapá. “Quero tocar na orquestra de Berlim”, diz Abner.
“Um dia eu ei de ver meu filho brilhar. Muito, muito. Eu ouço as músicas e fico imaginando ele tocando, as pessoas vendo, aplaudindo, e eu falando: ‘esse é meu filho’”, diz Elisângela.

O maestro Elias também se alimenta da esperança dos alunos e dos pais. Mas se um dia a orquestra de Berlim aparecer na vida de alguém, será apenas a consequência de uma conquista muito maior.

“Existe a oportunidade. Para você ser qualquer profissão, você tem de ser cidadão primeiro. Tem de ser responsável, tem que estar no horário, tem que obedecer às regras, então é isso que a gente pensa, usando a ferramenta música”, diz Elias.

Como não se vive sem sonhos, o do maestro, embora possível, tinha mesmo de ser imenso como um grande rio.

“O meu sonho é que em cada escola pública do estado do Amapá tenha uma orquestra”, conta, emocionado, o maestro.

domingo, 19 de janeiro de 2014

No AP, criança vítima de bala perdida aguarda por cirurgia há 16 horas

Menino foi transferido ao HCA em Macapá e aguarda cirurgia (Foto: Dicom/PM)Um menino de 12 anos aguarda desde as 19h de sábado (18) por uma cirurgia na rede pública estadual de saúde do Amapá para retirada de uma bala alojada na nuca. Ele sobreviveu a um disparo de arma de fogo na tarde do mesmo dia, no bairro Hospitalidade, em Santana, a 17 quilômetros de Macapá. A criança foi vítima de bala perdida, quando acompanhava o pai, Walter Correa, de 40 anos, em um estabelecimento comercial. O menino foi levado ao Hospital de Emergências (HE) de Macapá e depois transferido para o Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), onde está internado aguardando a cirurgia. Até as 11h deste domingo (19) o menor não havia sido submetido ao procedimento.

Raio-X mostra bala alojada na nuca do garoto de 12 anos (Foto: Dicom/PM)"Transferiram o meu filho para o HCA para uma cirurgia marcada para as 8h deste domingo. Ficamos sabendo que seria necessária uma bateria de exames, mas até agora ainda não apareceu ninguém para fazer isso", reclamou o pai, ainda emocionado.
Corrêa disse que mesmo com os médicos tendo descartando o risco de morte da criança, o estado de saúde dela está piorando. O menino chegou ainda consciente no hospital.
"Eu vim conversando com o meu filho no caminho do hospital para tentar mantê-lo acordado. Mas a bala está alojada na nuca e ele está deixando de falar. Eu já avisei sobre isso e sempre falam que o médico está chegando para fazer o exame, mas nunca chega", relatou o pai.
"Fizeram o raio-x para verificar o projétil da bala. O médico chegou a dizer que o estado da criança não era grave, tanto que ela deu entrada ainda consciente e andando", disse o sargento do 4º Batalhão de Polícia Militar Herinaldo Nascimento, referindo-se ao estado em que a criança deu entrada no hospital.

Pai da vítima está preocupado com o estado de saúde do filho (Foto: Abinoan Santiago/G1)A nossa equipe procurou a direção do HCA, mas não havia nenhum responsável para se pronunciar sobre o assunto. Por telefone, a administração prometeu retornar para falar sobre o caso.
Caso
A bala perdida, segundo a Polícia Militar, foi disparada por um jovem de 19 anos, que errou o alvo ao tentar atingir dois rivais a uma quadra de distância da criança.
"O homem que atirou já tem passagem pela polícia e ao atirar em um desafeto dele, errou o tiro, atingindo o garoto, que não tinha nada a ver com a situação", confirmou o sargento Nascimento.
O suspeito de ter efetuado o disparo fugiu do local, mas com a ajuda de testemunhas,  a Polícia Militar ainda conseguiu capturá-lo próximo ao local do crime. Ele foi preso e apresentado na Central de Flagrantes da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Santana.

A Banda, tradicional bloco de carnaval, terá novo trajeto em 2014

Bloco de rua terá novo trajeto em 2014 (Foto: Arquivo/A Banda) Todos os anos, na terça-feira de carnaval, o tradicional bloco de rua A Banda percorre as vias de Macapá levando alegria, descontração e milhares de foliões. Em 2014 o bloco, que sairá no dia 4 de março, terá novo trajeto acatando à ordem da Secretaria de Estado da Saúde por intermédio do Ministério Público Estadual, que solicitou que a Av. FAB, principal via do Centro da capital, seja retirada do trajeto dos brincantes. A presença de hospitais ao longo da avenida foi o motivo apontado pela entidade fiscalizadora.
O presidente do bloco José Figueiredo de Sousa, mais conhecido como Savino, diz que o pedido veio após denúncias de que a multidão prejudicava a passagem de ambulâncias na Av. FAB, onde estão localizados alguns hospitais da capital. Além do fato de que os foliões utilizavam os portões dos hospitais como banheiros, segundo o Ministério Público.
“A mudança é básica, quando estivermos na FAB, ao invés de seguirmos em frente entraremos na Rua Leopoldo Machado para aí então pegar a Ernestino Borges rumo ao Centro de Macapá”, informou Savino.

Bloco é tradição na terça-feira de Carnaval (Foto: Arquivo/A Banda) Com a alteração do percurso, as arquibancadas montadas para quem desejar assistir à festa também passarão por mudança. Elas serão montadas na Av. Feliciano Coelho, no bairro Trem, Zona Sul da capital, e na Av. Ernestino Borges, no Centro. A expectativa da organização é receber um público de 100 mil pessoas entre foliões e espectadores no dia.
O novo trajeto de aproximadamente cinco quilômetros será o seguinte: Av. Presidente Vargas, Rua Cândido Mendes, Av. Feliciano Coelho, Rua Leopoldo Machado, Av. Ernestino Borges, Rua São José até a praça Barão do Rio Branco.
A Banda
O bloco de rua surgiu em 1965 e é tradição nas terças-feiras de carnaval em Macapá. Considerado patrimônio cultural do município, a festa começou com a reunião de alguns brincantes como forma de ato político e depois de movimento contra o sistema de governo da década de 60 em frente à sede do Amapá Clube, no Centro da capital. Atualmente, o bloco conta com a estrutura de trios elétricos e bonecos gigantes que homenageiam personalidades locais. A concentração inicia a tarde e a festa segue até a noite com apresentação de bandas de música na praça Barão do Rio Branco.

Para o fim das férias, jovens católicos organizam acampamento no Amapá

Acampamento de Jovens Shalom no Amapá (Foto: Reprodução/Divulgação) Está programado para o período de 28 de janeiro a 1º de fevereiro o Acampamento de Jovens Shalom, um evento da comunidade católica voltado a programas esportivos, de lazer, espiritualidade, shows e apresentações artísticas.
Segundo a organização, a programação é uma opção para os jovens no final das férias ecolares em Macapá. O acampamento vai acontecer no Buriti Ecopark, antigo Frotas e Frotas, próximo ao município de Porto Grande, distante 102 quilômetros de Macapá. As inscrições devem ser feitas via online, no endereço https://docs.google.com/forms/d/12yvhKW2C3tYefVhllH6mny7gatqmLwx5RRORP6WTmk0/viewform.

Acampamento Jovens Shalom
Período: 28 de janeiro a 1º de fevereiro
Local: Buriti Ecopark, próximo ao município de Porto Grande
Informações: (96) 8114-4454 / 3223-9629

Em menos de 20 dias, 95 motos foram apreendidas em Macapá

Motos apreendidas foram encaminhadas para o pátio da CTMac, em Macapá (Foto: Patrícia Leal/Asscom CTMac) De 1º de janeiro até esta sexta-feira (17), a Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac) contabilizou 95 apreensões de motocicletas utilizadas para o transporte clandestino de passageiros. O chefe de fiscalizações da CTMac Alexander Costa afirmou que o número é resultado de ações intensivas promovidas em 2014 pelo órgão junto ao Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran).

“Estamos agindo rotineiramente para inibir as ações, principalmente, de mototaxistas clandestinos. A ideia não é só apreender os veículos, mas também autuar os condutores que oferecem risco para a população”, destacou Costa.
As fiscalizações ocorrem na Zona Norte, Zona Sul e Centro da capital. A CTMac estima que até o dia 31 de janeiro mais de 200 motos sejam apreendidas. “A nossa ideia é intensificar ainda mais os trabalhos”, reforçou o chefe de fiscalizações da companhia, acrescentando que as motos foram encaminhadas ao pátio da companhia.

Concessões
Mais de 720 novas concessões públicas serão ofertadas para o serviço de mototáxi em Macapá. O edital de abertura das novas placas foi lançado no dia 9 de dezembro, segundo anunciou a CTMac. Interessados poderão se inscrever na última semana de janeiro de 2014.

A diretora-presidente da companhia Cristina Baddini explicou que a nova chamada é para completar as vagas que não foram supridas no último processo. Segundo ela, ao final da convocação a capital será atendida por 1,5 mototaxistas.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Parte do forro de shopping em Macapá cede e assusta visitantes

Uma vendedora registrou imagens do forro comprometido (Foto: Ane Marinho/Arquivo pessoal)Visitantes de um shopping localizado na rodovia JK, Zona Sul de Macapá, tomaram um susto na manhã deste sábado (18), quando parte do forro do empreendimento cedeu durante a manutenção no sistema de infiltração do local. Este é o terceiro acidente registrado no prédio, inaugurado em julho de 2013.

Acidente assustou visitantes do empreendimento (Foto: Dyepeson Martins/G1)A vendedora Ane Marinho, de 25 anos, registrou com o celular imagens do teto danificado. Ela relata o sentimento de insegurança dos lojistas e consumidores. “Achamos que é infiltração. Quase que um pedaço acerta uma senhora. (..) tudo fica muito complicado porque a gente acaba andando com medo pelos corredores”, declarou.

A assessoria de comunicação do shopping informou por telefone que os trabalhos para conter infiltrações estão sendo realizados rotineiramente durante o período de chuvas. Também foi informado que o acidente não tem relação alguma com problemas na estrutura do prédio e que a população pode ficar tranquilizada.

Pastor prega há 10 anos em esquina para 'tirar o diabo' das pessoas

Pastor Arnaldo Alves durante pregação no Centro de Macapá  (Foto: John Pacheco/G1)Todos os sábados há mais de 10 anos, o pastor evangélico Arnaldo Alves, de 52 anos, leva um pouco da palavra do Evangélio para quem passa pelo cruzamento das vias Padre Júlio e Cândido Mendes, no Centro Comercial de Macapá. Ele diz que quer 'tirar o demônio' das pessoas pois segundo o pastor 'o diabo é sujo, ele tenta atrapalhar' os caminhos do mundo. Ele diz que já se acostumou em ser taxado de louco, por se exaltar muitas vezes durante a pregação que ocorre sempre das 8h às 11h da manhã.

Pastor rezando com o aposentado Luiz Romano, de 71 anos (Foto: John Pacheco/G1) O aparato usado consiste apenas em uma caixa de som e um microfone, que segundo o pastor são os mesmos desde quando iniciou o trabalho. "Eu passava por essa esquina quando ouvi um sinal de Deus me pedindo para parar, e eu ali comecei a observar que Ele [Deus] me pedia para observar que todos estavam cheios de problemas e como vivi isso por anos na minha vida, resolvi pregar aqui", disse o pastor.
Arnaldo conta que virou evangélico há 20 anos incentivado pela esposa e revelou que vivia um momento ruim, em que um dos 5 filhos estava usando cocaína, além de perder a empresa que tinha na época, em Macapá. O missionário é natural de Belém (PA), mas escolheu a capital amapaense para viver.

Pregação ocorre na esquina das vias Padre Júlio e Cândido Mendes, em macapá  (Foto: John Pacheco/G1)
Na esquina, o pastor por muitas vezes é despercebido, mas algumas pessoas que passam pelo local pedem orações para graças atendidas. Assim fez o aposentado Luiz Romano, de 70 anos, que afirmou ter sofrido dois infartos nos últimos três meses. "É sofrido, no último infarto passei 20 dias internado no Hospital de Emergências, é nessas horas que a fé é maior que a razão", acredita o idoso.
Para  o pastor Arnaldo, que diz ter todas as licenças para atuar na esquina, a única forma dele sair do local será por intervenção divina. "Só saio daqui se a voz que me pediu para ficar, me peça para sair. Não é um pastor evangélico aqui, mas sim uma pessoa preocupada com a situação em que o mundo vive", conclui.

Motoqueiro é baleado no rosto e morre na BR-210, em Macapá

Foi morto na noite de sexta-feira (17), por volta de 22h, o motociclista Ronaldo Moura, de 25 anos. Ele foi baleado no rosto enquanto trafegava na BR-210, no bairro Amazonas, na Zona Norte de Macapá. A vítima morreu no local, informou o Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes).
A polícia não encontrou nenhum suspeito, mas a partir de testemunhas, irá investigar um homem que teria uma rixa com a vítima, que foi encontrada com 6 cartuchos para revólver calibre 38, além de duas porções de entorpecentes.
A motocicleta que o suspeito guiava foi recolhida, e o corpo foi removido pela Polícia Técnico-Científica (Politec).

Humorista Matheus Ceará fará show em duas apresentações em Macapá

Matheus Ceará realiza o show 'Socano a Bucha' em Macapá  (Foto: Reprodução/Divulgação)O humorista Matheus Ceará vai apresentar em Macapá o show 'Socano a Bucha', que conta de forma bem humorada a vida do homem cearense. O show de humor está programado para o dia 2 de fevereiro em duas apresentações, às 19h e 21h, no Teatro das Bacabeiras, Centro de Macapá.

Zona Norte é região com maior risco de infestação de dengue em Macapá

Agentes verificam se há larvas do mosquito transmissor da dengue na casa dos moradores (Foto: Michelly Oda / G1)Os bairros localizados na Zona Norte de Macapá concentram o maior número de áreas com riscos de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. A informação é resultado do Levantamento de Índice Rápido (LIRAa) realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), no período de 4 a 10 de janeiro de 2014.

O estudo servirá para definir os locais onde os agentes de saúde intensificarão os trabalhos durante o ano, conforme explicou o diretor de Vigilância Ambiental da Semsa Cairo Trindade.

Diretor de vigilância ambiental da Semsa, Cairo Trindade, promete intensificar ações em bairros com alto risco para dengue (Foto: Abinoan Santiago/G1)“Identificamos que pelo menos 40% dos riscos estão associados a lixos domésticos manuseados de forma incorreta. É importante que os moradores passem a ter maior cuidado para não deixarem que uma casca de ovo, por exemplo, se torne um lugar propício para o mosquito”, orientou.

Em geral, Macapá apresentou baixo risco para a dengue, segundo Trindade. Os bairros da Zona Norte representam as regiões classificadas com médio risco de infestação. Em toda a capital, 627 casos da doença foram registrados em 2013, um número baixo se comparado há anos anteriores, conforme o diretor.

“Já diminuímos bastante os focos. Tudo faz parte de campanhas preventivas. Nossos trabalhos serão voltados agora, principalmente, para as áreas de ressaca que ainda são os locais onde há um maior número de pessoas diagnosticadas com a doença”, acrescentou.