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sábado, 12 de novembro de 2011

Marta bate bolão em visita a Macapá

Sorridente, jogadora aprovou a receptividade do povo amapaense e disse que é sempre bom ser acolhida por pessoas agradáveis.
Sempre simpática e atenciosa, a maior jogadora de futebol do mundo, a atacante Marta, esteve ontem em Macapá para participar de um evento promovido pela Autolavagem GrandPrix, localizada no bairro Jesus de Nazaré, denominado de 1º Forrogode. Ela também marcou presença na Escola Zico 10, onde fez a festa da garotada.
Sorridente, Marta aprovou a receptividade do povo amapaense. “Sempre é bom ser acolhida por pessoas agradáveis. Estou adorando Macapá e quem sabe em breve, voltarei a visitar esta bela capital”, comentou.
Acompanhada da zagueira do Santos Futebol Clube, Aline Calandrini (amapaense que conquistou sucesso na Vila Belmiro), Marta falou sobre carreira, preconceito e a falta de estrutura dos clubes brasileiros. “Depois de muita luta (eu jogava bola com meus irmãos, pois os demais meninos não queriam brincar com uma menina) consegui chegar até onde estou”, disse.
Questionada sobre se seu sucesso pode ajudar a derrubar alguns preconceitos que as jogadoras de futebol ainda sofrem, Marta é taxativa: “Acredito que sim, mas infelizmente ainda falta muito para que o futebol feminino tenha o reconhecimento que merece. Estamos batalhando para isso, mesmo que fora do país”, frisou a jogadora.
As vésperas do anúncio do nome da jogadora que ganhará a Bola de Ouro (prêmio concedido a melhor jogadora de futebol do mundo pela Fifa - Federação Internacional de Futebol), Marta, uma das 10 indicadas para receber o reconhecimento, afirmou que está confiante, mas já se sente vitoriosa por ter sido lembrada.
Como sempre, Marta prefere a humilde. Mas, novamente ela é a grande favorita ao prêmio, pois nos últimos anos tem apresentado um futebol alegre e de encher os olhos, tanto, que já levou a Bola de Ouro por cinco vezes consecutivas. “Têm muitas jogadoras de grande talento pelo mundo. No entanto, estou na disputa. Vamos aguardar o anúncio”.
Quanto à deficiente infraestrutura dos clubes e os salários oferecidos no Brasil, Marta fez duras críticas. “O Santos é a exceção quando se fala em futebol feminino. Lá, as jogadoras têm uma estrutura para trabalhar e um salário razoável, o que poderia servir de exemplo para outros clubes como Flamengo e Corinthians”, comentou.
Marta, que atualmente joga na liga americana, descartou voltar a atuar no Brasil pelos próprios meses. “Quem sabe durante as minhas próximas férias eu posso jogar por um clube brasileiro. Mas hoje, continuarei no futebol dos Estados Unidos, onde a estrutura é melhor para se preparar”, finalizou.   

Início profissional
Após atuar como juvenil do CSA, Marta iniciou a carreira profissional no Vasco da Gama em 2000. Após dois anos no time cruzmaltino, transferiu-se para o Santa Cruz, onde jogaria por mais duas temporadas, antes de defender o Umeå IK, da Suécia. Por este clube, tornou-se mais conhecida na Europa e foi se destacando cada vez mais, até ser considerada a melhor jogadora do mundo.

Seleção brasileira
Pela Seleção, ela conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2003 e 2007, liderando a artilharia da competição com 12 gols. Foi ainda medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008.
Em 27 de setembro de 2007, durante a partida de semifinal na Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2007, realizada na China, contra os EUA, marcou o gol mais bonito da competição e, para alguns, o mais bonito durante toda a existência deste torneio e ajudou o Brasil a chegar pela primeira vez em sua história à final da competição. O Brasil ficou em 2º lugar e Marta foi escolhida a melhor jogadora da Copa, recebendo o prêmio Bola de Ouro e também foi a artilheira com 7 gols.

A Gazeta

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