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sábado, 26 de novembro de 2011

Capacitação destaca a importância da interação do acervo museológico com a comunidade

Ao todo, quatro instituições foram contempladas: Museus Sacaca e Joaquim Caetano, Base Aérea do Amapá e Museu da Imagem e do Som (MIS).
Registro, cuidado, proteção e legislação quanto ao acervo museológico foram temas abordados durante a oficina de capacitação para servidores da museologia que atuam no Estado, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) órgão ligado ao Ministério da Cultura, ocorrida nesta semana.
Ao todo, quatro instituições foram contempladas: Museus Sacaca e Joaquim Caetano, Base Aérea do Amapá e Museu da Imagem e do Som (MIS). As aulas foram ministradas pela museóloga da Coordenação do Patrimônio Museológico do Instituto Brasileiro de Museus – Brasília (DF), Luciana Palmeira. Ao longo de três dias, foi oferecida aos participantes, orientação técnica para o aperfeiçoamento de profissionais que atuam em instituições museais,  frisando a importância para esta atividade na conservação da história do Estado.
A capacitação é uma realização da Secretaria da Cultura, por meio da Superintendência de Patrimônio Histórico, e está sendo ministrada pela museóloga do Ibram. “Visamos formar os acervos museológicos do Brasil por meio da atividade de qualificação do Ibram, até para termos um controle efetivo de forma a contribuir com a preservação do acervo pertencente ao povo brasileiro”, destacou Luciana.
Um dos temas apontados pela palestrante, além das instruções técnicas e normativas de documentação e identificação de material museológico, foi a interação deste acervo com a comunidade. “Na nova política museológica que o Brasil está adotando temos que fazer uma contextualização do conteúdo dos museus no que diz respeito ao retorno que ele tem para a sociedade. Temos que fazer esta ponte e incentivar atividades que envolvam a comunidade e as escolas, como visitações e pesquisas”, disse Luciana.
Na oportunidade foram destacados os temas: organogramas e funcionamento dos museus; o papel das equipes administrativas e de apoio; A imagem do museu e suas equipes; o caráter público dos museus, serviços, usuários, beneficiários e bom atendimento; Cuidados básicos com os bens culturais; A importância do público e do trabalho comunitário; Qualidade do museu e qualidade dos serviços e a Política de qualificação profissional.
“Temos que realmente trabalhar os museus ou os lugares históricos, não somente como atrativos turísticos, mas adotar medidas que tragam a sociedade e a escola para o grande atrativo de conhecimento que eles podem adquirir neste processo”, destacou Dheyme Melo, monitor do Museu Sacaca.
“A capacitação veio para dar atenção a parte técnica e essencial dos museus, demonstrando que pequenos detalhes nas ações, há um crescimento profissional e institucional, que também beneficiará a sociedade, que pode usufruir desse instrumento de história, conservação e comunicação, de forma acessível”, concluiu Luân Macedo, voluntário do MIS.

A Gazeta

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