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sábado, 12 de novembro de 2011

Nem, chefe do tráfico no Rio: do luxo na favela para a prisão

Traficante Nem, ex chefe do tráfico da Rocinha
Nem, 35 anos, que vivia como um rei na maior favela do Rio, comandava 200 pessoas em uma poderosa rede de narcotráfico e chegou a simular sua morte para escapar da polícia, foi preso e levado nesta quinta-feira à prisão de segurança máxima Bangu.
Antônio Francisco Bonfim Lopes, apelidado de "Nem", dirigiu durante 10 anos o tráfico na Rocinha, a favela mais populosa do Brasil e uma das maiores da América Latina, com mais de 120.000 habitantes.
Em sua casa com salão de festas, academia e terraço com vista para o mar, Nem ganhava cerca de 3 milhões de reais por mês pela venda de maconha, cocaína e crack - o qual refinava em laboratórios clandestinos na favela - e ecstasy, a única droga que consumia, segundo afirmaram policiais não identificados à imprensa local.
Ex-funcionário modelo de uma empresa de telecomunicações, entrou no crime organizado casualmente, depois de ter pedido dinheiro emprestado a um ex-chefe do narcotráfico da Rocinha para pagar os gastos hospitalares de um de seus filhos, disse à AFP William de Oliveira, presidente do Movimento Popular de Favelas e morador da Rocinha por toda a vida.
Para pagar suas dívidas, começou a traficar e logo se tornou chefe da facção "Amigo dos Amigos" (ADA), que controla a Rocinha, informou Oliveira.

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