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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O " retrato" da saúde pública no Amapá

Infelizmente este é o retrato da saúde pública no Estado do Amapá, é triste saber que pacientes estão sendo transportados nas ambulâncias do governo do Estado como se fossem mercadorias. O Amapá enfrenta um caos na saúde. “Isso é um absurdo, como se não bastasse o descaso com a saúde publica, a estrutura da saúde na qual somos submetidos é deficiente, precária e desumana”, afirma o vizinho de dona Maria Oliveira, que pediu para não ser identificado.

Não e novidade que a situação de caos na saúde pública acontece em todas as cidades do Estado e as conseqüências desses casos para os pacientes são terríveis. No hospital de Laranjal do Jarí, por exemplo, há falta de investimentos e superlotação, com isso, os pacientes são obrigados a serem atendidos nos corredores, em qualquer lugar, pessoas com problemas simples, mas também gravíssimos, que precisam de cirurgia, e não têm.

Na última semana a sociedade ficou chocada com a forma na qual a dona de casa Maria de Oliveira, de 52 anos, estava sendo transportada do Hospital de Laranjal do Jarí para Macapá. Nas fotos podemos observar que a paciente do sistema único de saúde era conduzida em uma ambulância sucateada junto com um botijão de gás, um pneu e uma vassoura.

A ambulância que vinha transportando a dona de casa, que é hipertensa e cardíaca, felizmente não chegou até Macapá, e retornou da localidade conhecida como Cajari (a 60 km de Laranjal), de acordo com informações da paciente, a viatura de socorro voltou porque a saúde de Maria de Oliveira se agravou.

Familiares chegaram a afirmar que a saúde da paciente piorou por conta da condição da ambulância. O Ministério Público Estadual através da Promotoria da Cidadania já foi provocado para que tome as providências legais.

O diretor do Hospital de Laranjal do Jarí, José Maria Picanço, reconhece que a casa de saúde precisa melhorar e muito no quesito atendimento e que a foto da ambulância não é verdadeira, ?A verdadeira história da ambulância é bem diferente da postada?, assegurou o administrador.

A dona de casa continua em Laranjal do Jarí esperando por atendimento em Macapá, já que em Laranjal do Jarí não há tratamento e ela não tem como chegar à capital.

 Ney Pantaleão 
Jornal Extra

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