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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Assaltante que fez reféns na Prodam continua foragido

ImagemDos 12 detentos que conseguiram escapar do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), uma semana atrás, três ainda estão à solta. George Luiz Rodrigues, Jacó Albuquerque dos Santos e Rodrigo da Silva Balieiro – considerado pela polícia o mais perigoso deles – fugiram juntamente com outros nove int

ernos na manhã do último dia 25. Usando pedaços de ferros velhos, tirados de paredes velhas de pavilhões desativados, eles fizeram na lateral oeste do muro um buraco de 60 centímetros de diâmetro por 14 de espessura, em apenas 15 minutos. A fuga ocorreu no horário do banho de sol, as 9h15, quando foi efetuado o primeiro disparo de advertência. O tiro foi dado logo depois que o 12º detento passou pelo buraco aberto entre as guaritas G-4 e G-5, que estavam ativadas.
No mesmo dia, sete deles foram recapturados: Gilson da Silva Cruz, o “Loiro”, Daniel da Silva Façanha, o “Mosca”, Eduardo Nascimento Fonseca Junior, o “Batatinha”, Hermesson Paixão da Silva, Sérgio Evandro Teófilo Brito, Edismael Vasconcelos do Carmo, e Zaquiel da Silva Ramos – que é condenado pelo assassinato de um policial militar. Na madrugada do último sábado (28), Tchelisson Barbosa Coelho, o “Piu”, e seu parceiro de crime Raniel Silva Parente, ambos acusados de matar um policial, foram presos por militares do 4º Batalhão da PM, em Santana. Eles estavam escondidos na casa de uma irmã de “Piu”.

Perigoso
Rodrigo da Silva Balieiro é considerado pela polícia um homem perigoso. Na Delegacia Especializada de Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) três inquéritos citam o nome dele. Ele deu entrada em 2009 no Iapen, por crime de receptação. Condenado, ele foi solto para cumprir o restante da pena em regime aberto, no ano seguinte.

No dia 22 de março último, juntamente com dois comparsas, ele faz 11 pessoas reféns durante uma tentativa de assalto na loja Prodam, no Centro de Macapá. Os assaltantes invadiram a loja no momento em que os funcionários fechavam as portas. Rodrigo e seus parceiros usaram um revólver calibre 38, uma pistola ponto 40 e uma pistola calibre 357 de uso exclusivo das forças armadas. Depois de 4 horas de negociações, eles libertaram os reféns e se entregaram.

Uma semana antes do crime na Prodam, ele esteve prestando depoimento na DECCP sobre um roubo ocorrido no dia 31 de dezembro, no bairro Renascer, onde uma casa foi invadida por uma quadrilha, que levou dinheiro, joias e celulares. Rodrigo foi identificado pelas vítimas como um dos assaltantes.

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