A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec) reconhece que muitos feirantes não estão atuando dentro dos padrões exigidos em relação a manipulação dos alimentos. A solução do problema exige atuação da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), através da Vigilância Sanitária, averiguando a situação, notificando os infratores e comunicando à Semdec para que seja feita interdição na venda dos produtos.
Há necessidade das feiras serem visitadas pela Vigilância Sanitária para tomar conhecimento da gravidade da situação. É uma questão delicada, visto os diversos problemas que podem causar um alimento contaminado. “Se formos aplicar a lei, muitas dessas pessoas seriam consideradas fora dos padrões exigidos pela legislação municipal, estadual e federal”, avaliou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Otacílio Barbosa.
Cabe ao município, por meio da Vigilância Sanitária, visitar as feiras. Esse trabalho deve ser feito, de início, de forma educativa, dando um prazo para que todos venham a se adequar. O não cumprimento das normas vai exigir a aplicação de penalidades. A Vigilância envia um relatório à Semdec, que por sua vez chama os empreendedores manipuladores de alimento.
“Se confirmarmos que os alimentos não estão dentro dos padrões, tomamos a responsabilidade de fazer a interdição e até o fechamento do estabelecimento”, afirmou Otacílio. Ele deixou claro que a Semdec e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Semdur) atuam na higienização e manutenção das feiras. A responsabilidade social de ambos é de manter limpo e saudável o ambiente público de trabalho, frequentado diariamente por vários cidadãos. Para alcançar esse objetivo, são desenvolvidas ações de limpeza e higiene, saúde e cidadania.
É necessário que sejam aplicados os padrões de higiene em todas as feiras por se tratar de um local onde é feito manipulação de alimentos.
A prefeitura viabilize curso de atendimento ao cliente e como manter o local higienizado. O peixe, por exemplo, estraga rápido se não houver o devido cuidado. Os legumes necessitam ficar em locais refrigerados.
O vice-presidente da Associação de Moradores do Bairro Perpétuo Socorro, José Ribamar Farias, considera necessária a aplicação dos padrões de higiene em todas as feiras. “Afinal, é um local onde é feita a manipulação de alimentos. Há necessidade da prefeitura viabilizar curso de atendimento ao cliente e como manter o local higienizado. O peixe, por exemplo, estraga rápido se não houver o devido cuidado. Os legumes, por sua vez, necessitam ficar em locais refrigerados”, concluiu.
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