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segunda-feira, 6 de junho de 2011

População de Santana reclama dos pontos de ônibus

ImagemPara depender do sistema de transporte coletivo no município de S

antana o usuário deve estar preparado para todo tipo aborrecimento. Trafegar em ônibus velhos, enfrentar atraso nos itinerários e voltar para casa andando quando os motoristas resolvem não fazer a última viagem do dia são apenas alguns dos transtornos que os santanenses vivem diariamente. Porém, nos últimos meses a reclamação mais frequente é a falta de abrigos de ônibus, tanto nos trajetos das linhas intermunicipais quanto na rota interna.

Na Avenida Princesa Isabel que se estende desde o bairro hospitalidade até o Fonte Nova, são inúmeros os pontos de parada dos coletivos e todos sem qualquer condição de abrigar os usuários do transporte coletivo. A realidade dos milhares de passageiros não é diferente de outros bairros. Na Avenida Santana - centro - um dos principais corredores comerciais da cidade, os usuários são obrigados a aguardar pelos coletivos em frente às lojas.

A maioria dos usuários são estudantes e trabalhadores que não tem outro meio de transporte ou desenvolvem suas atividades distantes de suas residências. No bairro Fonte Nova, onde residem mais de quinze mil munícipes, os usuários são obrigados a improvisar barracas se quiserem se proteger da chuva ou do sol. “É o único jeito que tem se quisermos ter um abrigo para esperar o ônibus. Se formos esperar a prefeitura só em 2020”, disse um dos usuários.

Se para estudantes ou trabalhadores a situação já é complicada, pior para centenas de idosos santanenses que utilizam o transporte coletivo. Não bastasse a ausência dos abrigos, alguns ônibus não param nos pontos onde os idosos aguardam - em alguns casos – por horas pelo transporte. “Não adianta que eles não respeitam a gente. Já tenho 62 anos e se quiser pegar o ônibus tenho que pedir pra alguém me ajudar”, falou dona Maria de Lourdes.

Em outro local do município, a prefeitura chegou a instalar abrigos, porém, esqueceram de colocar os assentos dos usuários. Para o estudante Jhon Everton, é uma tremenda falta de respeito com os passageiros. “Fixaram esse ponto aí pensando talvez que ninguém iria sentar. Mas o que se vê é que esqueceram de colocar o principal, o assento”, disse.

Para a estudante Lorena Souza não há interesse por parte do governo ou da prefeitura em levar qualquer comodidade aos passageiros. “Infelizmente é difícil para todo mundo. Mas vejo que se tivesse interesse ou do prefeito ou do governo, isso seria facilmente resolvido”, finalizou.

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