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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Procurado: matador de policial está novamente foragido

ImagemMais uma vez é questão de honra para a polícia recapturar Thellisson Coelho Barbosa, conhecido na criminalidade como “Piu”. Ele está entre os cinco fugitivos do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) que escaparam na man

hã de quarta-feira (25) e até ontem (26) ainda não haviam sido recapturados.

Thellisson é acusado de participar da execução do policial militar Paulo César Medeiros, ex-integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), morto aos 41 anos. PC, como era chamado pelos colegas de profissão, foi executado com 13 tiros, na madrugada do dia 20 de outubro de 2010. O crime ocorreu no final da Avenida 13 de setembro no bairro Cuba de Asfalto, Zona Sul de Macapá.
A fuga
“Piu” escapou do Iapen na manhã da última quarta-feira. Ele fugiu juntamente com outros 11 detentos, por um buraco de 60 centímetros de diâmetro por 14 de espessura, que eles fizeram na lateral oeste do muro em apenas 15 minutos, usando pedaços de ferros velhos, tirados de paredes velhas de pavilhões desativados. A fuga ocorreu no horário do banho de sol, as 9h15, quando foi efetuado o primeiro disparo de advertência. O tiro foi dado logo depois que o 12º detento passou pelo buraco aberto entre as guaritas G-4 e G-5, que estavam ativadas.
No mesmo dia, sete deles foram recapturados: Gilson da Silva Cruz, o “Loiro”, Daniel da Silva Façanha, o “Mosca”, Eduardo Nascimento Fonseca Junior, o “Batatinha”, e Rodrigo da Silva Balieiro, Sérgio Evandro Teófilo Brito, Edismael Vasconcelos do Carmo, e Zaquiel da Silva Ramos – que também é condenado pelo assassinato de um policial militar. Além de “Piu”, ainda estão foragidos Hermesson Paixão da Silva, Raniel Silva Parente, Jacó Albuquerque dos Santos, e George Luiz Rodrigues.

“De boa”
Tchellisson já escapado do Iapen uma vez este ano, em janeiro, juntamente com outros detentos. No entanto, essa fuga não durou muito. Na madrugada do dia 24 daquele mesmo mês ele foi localizado pela Polícia Militar (PM). Na companhia de outro condenado, Ubaldo Manoel Mafra Neto, “Piu” estava “de boa”, bebendo tranquilamente em um bar no bairro Novo Horizonte, Zona Norte da capital.

A morte de PC

O policial militar Paulo César Medeiros, o PC, dirigia um taxi no momento do crime. A princípio a polícia trabalhou com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), mas não descartou a possibilidade de vingança. O carro do policial, um Corsa Sedan, de placas NEI 9945, foi localizado por volta de 10h da manhã seguinte ao crime, em um balneário conhecido por “Gruta”, no bairro do Zerão. Segundo o apurado pela Polícia Civil, na época, o PM teria recebido os primeiros tiros dentro do veículo. Um furo de bala encontrado no banco do motorista e uma rachadura no pára-brisa foram fortes indícios de que houve violência no interior do taxi. No local do crime, a perícia também encontrou quatro cápsulas de balas de pistola calibre 380. A vítima foi atingida nos braços – o que indicou que o policial tentou se defender durante a execução –, na cabeça e no peito.

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