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sábado, 28 de maio de 2011

Atenção professores do Amapá, Justiça suspende eleição do Sinsepeap

ImagemA disputa pela presidência do Sindicato dos Profissionais em Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap) foi suspensa pela Justiça. A decisão foi dada pela juíza federal do trabalho, Natasha Schneider e encaminhada a presidência do Sinsepeap na tarde de ontem (27). A liminar foi concedida para a Chapa número 3 que tem como candidata a presidente,  Ivanéia de Souza Alves.

A ação judicial foi em resposta ao pedido protocolado pela chapa número 04 liderada pela professora  Kátia Cilene de Mendonça Almeida. Ela pediu  à comissão eleitoral do Sinsepeap a impugnação da chapa de Ivanéia porque  alguns membros da chapa não estariam aptos a concorrer ao pleito por não terem  prestado contas quando participaram da diretoria anterior.

 Antes que a comissão eleitoral pudesse avaliar o pedido e julgar o parecer, Ivanéia se antecipou e acionou a 1° Vara Federal do Trabalho onde conseguiu expedir uma liminar garantindo a participação da chapa no processo eleitoral. Ela alegou que os membros haviam prestado contas, mas que o processo não foi analisado pelo Conselho Fiscal da entidade, não configurando falta de cumprimento do Estatuto.

Em caráter de urgência, a comissão eleitoral do Sinsepeap promoveu uma reunião com representantes das duas chapas e convocou os demais candidatos para ser informados da decisão judicial. Mesmo que a chapa denunciante - a de Kátia Cilene - retirasse o pedido que fez a comissão eleitoral, não daria tempo de o Sinsepeap reverter a decisão da juíza.

Ontem no início da noite uma saída estava sendo costurada para que a eleição fosse realizada no domingo. A proposta era de que todos os representantes das chapas assinassem um acordo conjunto concordando com a eleição. O acordo seria enviado à juíza Natasha Schneider para que fosse homologado.

Procurada pela reportagem, a candidata Kátia Cil

ene lamentou  a decisão judicial classificando  a atitude da concorrente como errônea e apressada. “A ação demonstra o baixo nível de competência e a fragilidade dessa dirigente sindical. Ela desrespeitou o regimento eleitoral e atrasou todo o processo por arbitrariedade”, atacou.

Ivanéia se defendeu criticando o posicionamento da comissão eleitoral que, segundo ela,  não teria enviado um parecer sobre o caso em tempo hábil. “Faltou mais seriedade e imparcialidade da comissão. Eles foram omissos em ter nos notificado apenas na terça-feira. Nós recorremos por que a outra chapa nos acusou sem ter provas”, disse Ivanéia. De acordo com ela, a ação só foi ingressada na Justiça por precaução já que havia demora no parecer da comissão eleitoral do Sinsepeap.

Ivanéia Alves também exercia o cargo de diretora de formação política e sindical na atual diretoria do Sinsepeap, por isso a regularidade de suas contas foram questionadas pela chapa adversária. Ela participou da gestão de Aildo Silva, afastado da direção da entidade por suspeitas de  realizar ações fraudulentas.

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