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terça-feira, 24 de maio de 2011

Executado: chega ao fim vida criminosa de Caio Cachorrão

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Apontado pela polícia como um dos criminosos mais perigosos da Zona Norte de Macapá, Caio Cesar da Silva Vaz, o “Cachorrão”, de 25 anos, não vai mais amedrontar a população. Ele foi morto na noite do último sábado (21) com dois tiros após ter sido perseguido por homens armados, que ainda não foram identificados pela polícia.

Segundo familiares da vítima, ela estava em sua residência, no Infraero I – bairro que por muitos anos foi reduto de seus crimes – quando recebeu uma ligação misteriosa. Minutos depois, “Cachorrão” saiu em uma moto. Testemunhas relataram à polícia, que logo após ele ter saído de casa, foi perseguido por um veículo modelo Astra, de cor prata.


Ao perceber que estava sendo seguido, Caio acelerou, em direção ao Centro da cidade. Quando chegou ao cruzamento da Rua Santos Dumont com a Avenida FAB, no bairro Santa Rita, ele foi atingido com um tiro no pescoço e outro no peito, caindo da moto. Socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros, “Cachorrão” foi levado ao Hospital de Emergências. Porém, não resistiu aos ferimentos.
Até o fechamento desta edição, nenhum dos suspeitos havia sido preso.


Ficha criminal
Caio “Cachorrão” entrou para a criminalidade ainda adolescente, quando se envolveu em pequenos delitos. Aos 18 anos, cometeu seu primeiro crime grave. Assassinou José Genivaldo da Silva Pereira, de 51 anos, morto com um tiro de revólver calibre 32, na avenida Pedro Petkovic, no Infraero I. Três meses depois, a polícia conseguiu prendê-lo. Ele estava escondido na casa de um tio, no distrito da Fazendinha.


O crime ocorreu na madrugada de 3 de julho de 2004. José Genivaldo era técnico em telecomunicações da extinta Telemar. Na casa onde residia, ele tinha uma pequena mercearia e um bilhar para ajudar na renda familiar. No dia do crime, o trabalhador estava tomando conta da taberna e começou a jogar apostado com um grupo de rapazes, quando “Cachorrão” chegou ao local dizendo que também queria jogar.


Eles jogaram apostando quatro cervejas e a ficha. O dono do comércio ganhou a partida e então se iniciou uma discussão entre os dois porque “Cachorrão” se recusava a pagar a dívida. Genivaldo teria dito, então, que ele não precisava pagar o que devia, mas que fosse embora do estabelecimento. O técnico fechou as portas do negócio sob ameaças de morte. Depois disso, saiu para telefonar para polícia. Começaram então as tentativas do acusado, que invadiu a casa e apontou-lhe o revólver, e só não atirou porque a esposa de Genivaldo ficou na frente. Com medo, os familiares de José foram dormir na casa de um parente, e ele ficou sozinho em casa. Por volta de 2h, já do dia 3, “Cachorrão” invadiu novamente a casa. José tentou fugir pelos fundos. Quando pulava o muro para tentar se salvar, foi baleado nas costas.

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