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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Estreia neste domingo "Homem: um pecado de Deus" no teatro da Una

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Domingo tem teatro no auditório da União dos Negros do Amapá – UNA. Trata – se da encenação do espetáculo teatral Homem – Um Pecado de Deus, de Joni Bigoo com encenação de Cláudio Silva. Escrito para ser encenado em virtude da semana santa, o espetáculo parte em busca da concepção de um trabalho universalista propondo reflexões acerca de velhos tabus que permeiam a cabeça de céticos e cristãos do mundo inteiro. Na peça, um padre; um evangélico; um ateu; um empresário judeu; um político macumbeiro; uma freira caridosa; um bruxo visionário e pasmem, Jesus reúnem – se às escondidas para discutir o comportamento humano, os problemas do mundo e o destino do planeta.

Cada qual com suas particularidades e peculiaridades, pregando e professando o que “acham” que acreditam, o conflito de opiniões é inevitável, eis que vem a tona os mais asquerosos sentimentos humanos, na medida em que estes, se escondem atrás da fé para justificar suas imperfeições, seus erros e mesquinharias.

Jesus, que durante todo o espetáculo ouvia tudo sem ser percebido, se apresenta diante das aberrações e atrocidades cometidas em seu nome no decorrer da trama. O espetáculo não faz apologia a nenhuma das religiões existentes, nem tampouco se propõem a criar uma nova, mas aponta para uma versão globalizada, onde possamos visualizar o ser superior, criador do céu e da terra em tudo e em todos (independente do nome a qual tenhamos mais afinidade). Assim como um dos preceitos de nossa nova pesquisa de linguagem, nosso texto (leia – se: espetáculo) é apenas um pretexto para uma reflexão mais ampliada da temática em questão.

Homem – Um Pecado de Deus, marca a entrada do Ói Nóiz Aqui Traveiz em uma nova pesquisa de linguagem, fundamentada no trabalho colaborativo, na descoberta e na experimentação em todos os estágios da produção. Neste processo, o ator ganha a conotação de ator – criador, fazendo criticas e apontando sugestões no decorrer do processo criativo. Desta forma, acreditamos estar caminhando rumo a uma nova forma de pensar, produzir e consumir teatro.

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