Uma frustrada – e também ousada – ação criminosa ocorrida na madrugada de ontem (11), pode ter sido a 5ª investida de uma quadrilha de assaltantes ao Banco Santander no Estado do Amapá. Segundo informações policiais, por volta de 4h, três indivíduos invadiram uma faculdade particular, localizada na rodovia Duca Serra, e tentaram levar de lá um cofre, que pesa aproximadamente uma tonelada.
Os bandidos só não obtiveram sucesso no crime porque o vigilante da entidade percebeu a invasão e se escondeu antes de ser visto. Foi ele quem ligou para o disk denúncia da Polícia Militar (PM), informando sobre o que estava acontecendo.
Guarnições dos Batalhões de Operações Especiais (Bope) e de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM) cercaram toda a área ao redor da faculdade. Porém, os ladrões conseguiram escapar pulando para uma sede campestre, vizinha da instituição, e depois se embrenharam em um matagal. Militares realizaram buscas em toda a área, a fim de encontrar os bandidos, mas nenhum deles foi capturado. Na fuga, os criminosos abandonaram um colete balístico que haviam subtraído da agência bancária, e que pertencia à empresa de vigilância.
Em quatro meses, essa é a 5ª vez que o Banco Santander é alvo da ação de criminosos. A primeira delas aconteceu no dia 14 de janeiro, na agência que fica dentro da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa). Dois assaltantes renderam o vigilante e os funcionários, fugindo em seguida levando R$ 90 mil. No dia 31 do mesmo mês, os bandidos invadiram o banco na área interna da Companhia de Eletricidade do Amapá (Cea). O roubo rendeu R$ 84 mil aos ladrões. Outra investida aconteceu no dia 19 de abril, em uma agência bancária do Campus da Universidade Federal do Amapá (Unifap). De lá foram levados R$ 100 mil. O último - até o momento -, e mais ousado assalto, foi ao Santander do Quartel da PM. Os criminosos conseguiram levar de lá a quantia de R$ 100 mil.
O que chama a atenção das autoridades policiais, é que todos os alvos ficam localizados no interior de órgãos e instituições públicas. A soma dos valores roubados já beira meio milhão de reais – um lucro altíssimo para pouco mais de 120 dias de atuação.
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