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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Parque Zoobotânico: quando não morrem ou fogem, animais são roubados

ImagemA crítica situação do Parque Zoobotânico de Macapá, localizado na rodovia JK, chegou ao extremo. Os animais, típicos da fauna amapaense, que à mostra no cativeiro são a única atração do local, quando não morrem, fogem ou são roubados.

O registro dessas situações tem sido cada vez mais frequente em Boletins de Ocorrência (B.O.) da Polícia Civil. Mas é apenas quando ambientalistas ou a própria administração municipal investigam os motivos que levam a esses três destinos para os bichos, é que se tem uma dimensão do estado de precariedade.

Para se ter uma ideia, atualmente a carne para alimentação das onças está sendo armazenada na casa de uma das servidoras do Parque, já que no local não há equipamento para isto. Com a falta de material de limpeza, a manutenção das jaulas é feita somente com água.


O parque conta com aproximadamente 170 espécimes. Parte delas é chamada de fauna livre, que vive na área geográfica. É desse espaço que muitos animais costumam fugir. A constatação foi confirmada pela diretora da instituição, Débora Tomás. Ela revelou que até o momento foi registrada a evasão de bichos de apenas pequeno e médio porte – a exemplo de macacos e quelônios.


A diretora negou o roubo de animais e pediu para a reportagem entrar em contato em outro momento, alegando que precisava atender à outra ligação. Porém, não mais atendeu às chamadas de a Gazeta. Contudo, ela foi desmentida por outro funcionário do Parque, o biólogo Michel Moraes, que relatou o roubo de um jacaré de quase 2 metros de comprimento, furtado no último dia 1º. O crime foi comunicado por ele à vice-prefeita, Helena Guerra, durante vistoria feita ontem (11). “Neste último feriado, um jacaré foi levado e isso aconteceu justamente pela falta de vigilância, falta de guarda. Muitos estão aqui porque gostam de trabalhar com isso, com os animais, mas a situação do Parque é precária”, afirmou o biológo.


A inspeção foi feita na presença do secretário de Meio Ambiente, Marcelo Valdeck. Funcionários relataram também falta de alimentação e remédios para os animais, além de material de limpeza – situação que já levou à coleta de dinheiro por parte dos trabalhadores para suprir a carência do parque.


Helena Guerra anunciou que levará as demandas diretamente ao prefeito, Roberto Goés. Ela anunciou também a verificação de uma solução imediata para a falta de vigilância do espaço: “Vou reunir com o Comandante da Guarda Municipal de Macapá para verificar a disponibilidade de guardas para o Parque, além de vigilantes armados”.

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