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Empresa parceira

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ambulantes retornam ao Parque do Forte nesta quarta-feira


“Ambulante Legal do Entorno do Parque da Fortaleza”, este é o nome do projeto e também a condição que 16 vendedores do Parque do Forte conquistaram para poder retomar suas atividades no espaço, a partir desta quarta-feira, 25. 

Eles estavam afastados desde o dia 27 de abril, após orientação do Ministério Público Federal à Secretaria de Estado da Cultura (Secult), administradora e mantenedora da Fortaleza de São José de Macapá, para reajustar serviços e estrutura no entorno do patrimônio. 

Em busca de soluções para a venda de alimentos e bebidas adequadas e legalizadas, a Secult contou com a parceria da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete), por meio da Coordenadoria do Empreendedorismo. 

A Sete promoveu três dias de treinamento aos ambulantes na Casa do Artesão sobre conhecimentos nas áreas de Relações Humanas e Interpessoais, Noções e Características Empreendedoras, Preservação e Conservação do Patrimônio, Noções de Direito Ambiental, Direitos e Deveres dos Ambulantes, Noções de Cooperativismo e Associativismo e Noções de Manipulação de Alimentos. 

A Coordenadora de Preservação e Conservação do Patrimônio Histórico da Secult, Cleide Martins, explica que a Secretaria de Estado da Educação (Seed) também apoiou a causa, cedendo palestrante. “O treinamento ocorreu nos dias 18, 19 e 20 de maio. Foi a primeira fase da qualificação desses trabalhadores. A segunda fase será executada com o envio dos nomes dos autônomos para a Coordenação do Trabalho, onde haverá a continuidade e a fiscalização da qualificação”. 

A partir desta quarta-feira, 25, os ambulantes retomam os trabalhos devidamente padronizados e licenciados pela administração da Fortaleza. Durante o treinamento, a equipe do governo detectou que mais de 50% dos vendedores trabalhavam de forma irregular, sem documentação alguma, inclusive, muitos sem documentação pessoal, como Registro de Identidade e CPF. 

É o caso do senhor Rozito Cardoso Ferreira, 56 anos, há mais de 10 anos trabalhando com venda de água mineral, refrigerante e banana frita. Ele ficou sem RG, CPF, carteira de trabalho e demais documentos e pertences, desde que sua casa sofreu um incêndio, em novembro de 2010. Com a iniciativa do governo, os documentos foram retirados e gratuitamente. 

Para José Clenio Reis, 28 anos, dono de um carrinho de churros, o treinamento representou liberdade para trabalhar sem medo. “Antes só sabiam tirar a gente do lugar e não dava solução nenhuma. É muito caro tirar todo o documento necessário para funcionar regularmente e agora o pessoal do governo estadual está nos dando esse apoio e ainda nos treinando para servir melhor nossa clientela. Teve muito ambulante que ficou emocionado ao final do curso, porque isso representa uma nova faz na nossa vida como profissionais liberais”, declarou José Clenio.
Rita Torrinha/Secult
Assessora de Comunicação Social 
Secretaria de Estado da Comunicação Social

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