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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Justiça concede liberdade ao “Maníaco do Mazagão”

ImagemPara o juiz, Igo não oferece riscos a sociedade, é uma pessoa trabalhadora, por isso não poderia continuar preso.
Elen Costa
Réu primário, sem antecedentes criminais, “pessoa trabalhadora e não oferece riscos à sociedade”. Estes foram os argumentos usados pela Justiça para justificar concessão de liberdade provisória para Igo Araújo Bastos, de 18 anos, conhecido como o “Maníaco do Mazagão”. A decisão, anunciada na manhã de ontem (5), partiu do juiz substituto da Comarca daquele município, Eraldo Costa, após audiência complementar de instrução e julgamento.
Ontem mesmo Igo deixou o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). De acordo com o promotor de Justiça Horácio Coutinho, representante do Ministério Público (MP) no caso, o primeiro pedido da defesa para que o acusado aguardasse o julgamento em liberdade já havia sido indeferido pelo juiz titular de Mazagão, Saloé Ferreira da Silva, assim como um Habeas Corpus, que também já tinha sido negado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (Tjap). Ainda segundo o promotor, o MP irá recorrer da decisão da Justiça. “Tenho cinco dias para entrar com o recurso. Na segunda-feira (9) mesmo, esses documentos já estarão prontos”, disse Coutinho.
A resolução de pôr em liberdade Igo Bastos, e outros três acusados de tráfico de drogas – presos no último dia 18, durante uma operação da Polícia Civil de Mazagão – deixou autoridades policiais e judiciais insatisfeitas, bem como a população amedrontada. De acordo com uma moradora da região, que pediu para não ter a identidade revelada por temer represália, com a saída de Igo da cadeia, testemunhas de acusação e vítimas terão quer ser mais cautelosas “(...) e de preferência sair da cidade, já que durante muito tempo foram ameaçadas por ele”, afirmou a moradora.

1 comentários:

Unknown disse...

Seria bom q ele pegasse a familia desse juiz, só pra ele ter certeza q esse maniaco nao ooferece riscos a sociedade, conforme entendimento dele.

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