Sebrae implanta metodologia de auditoria interna que é referência internacional

Grandes empresas brasileiras e internacionais já utilizam a Metodologia de Auditoria com Foco em Risco e o Sebrae no Amapá entra para essa lista

Denyse Quintas

 

A Metodologia de Auditoria com Foco em Risco nasceu nos anos 90, é referência internacional, e desde 2009 está em processo de implantação no Sistema Sebrae. Oito unidades estaduais do Sebrae já implantaram completamente essa forma de trabalho, entre elas, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará, Mato Grosso do Sul e outros 18 estão implantando. A metodologia apresenta três fases, o Amapá, encerra a primeira em outubro.

 

A primeira fase analisa o ambiente de controle e avalia os riscos do negócio Sebrae.  Nesta fase, o auditor trabalha muito mais como um consultor, ouvindo diretores e gerentes, para identificar quais são os riscos que a entidade está sujeita; a segunda acontece com a revisão de dois processos e a terceira, é o estabelecimento de indicadores de acompanhamento dos riscos dos processos analisados.

 

Para o diretor superintendente do Sebrae, João Carlos Alvarenga, a metodologia eleva a percepção dos dirigentes e gerentes em relação aos objetivos da instituição e quais os riscos que podem impactar para atingir esses objetivos. “Com a implantação desse procedimento será sinalizado se nossos controles internos existentes são suficientes para diminuir ainda mais os riscos, e conseqüentemente, atingirmos nossos objetivos eliminando o que prejudica a estratégia de gestão, o que pode dar errado nas operações dentro da Instituição, em termos de comunicação, de informação financeiras, contábil operacional ou outras informações gerais, além daquilo que pode dar errado em relação a legislação, TCU, CGU, TCE, Receita Federal do Brasil, enfim, em toda a estrutura de legislações que afetam o sistema”, declara o diretor do Sebrae, João Alvarenga.

 

Segundo o gerente da auditoria do Sebrae Nacional, Marcelo Hallai, nesse trabalho, é importante que se identifique os riscos mais significativos que poderiam se materializar, e criar um sinalizador, de preferência informatizado ou mesmo em documento físico, alertando a diretoria executiva e aos gestores, que são os responsáveis pelo gerenciamento dos riscos da organização. “Iniciamos um trabalho de levantamento de documentação e informações, fizemos ainda, um treinamento do pessoal da auditoria do Sebrae Amapá no Sebrae Nacional e iniciamos a fase de entrevistas com diretores e gerentes aqui da casa”, disse o gerente Marcelo Hallai.

 

De acordo com ele, essa metodologia de auditoria, muda muito o modelo mental do próprio auditor, deixando de buscar erros pontuais, passando a ter uma visão de riscos e processos. “A mudança de foco do auditor do Sebrae, leva a uma atuação mais preventiva e orientativa, pois o risco sempre vai existir, e não pode ser eliminado, mas moderado através dos controles”, declara Marcelo.

 

Estiveram reunidos no Amapá, o gerente da auditoria do Sebrae Nacional, Marcelo Hallai, e o auditor Pedro Rodrigues com os auditores locais, Ricardo Rosa (assessor de auditoria interna) e Eusvaldo Pimentel (auditor).

 
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