A Coordenadoria de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis (Vigidant) do município realiza desde o dia 1º deste mês um levantamento da atual situação de saúde de Macapá, através do Inquérito VIVA 2011 - Vigilância de Violências e Acidentes. A pesquisa é um projeto do Ministério da Saúde (MS) e está acontecendo em todas as capitais e em alguns municípios do país.
O levantamento é realizado de dois em dois anos pelo MS. O principal objetivo é, no período de 30 dias, caracterizar as vítimas de violências e acidentes atendidas nos serviços de urgência e emergência selecionados em todo o território nacional.
O estudo segue até o final de setembro e ocorre pela quarta vez em Macapá. O Inquérito VIVA 2011 objetiva traçar um perfil de acidentes e violências ocorrentes em todo o país. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Eduardo Monteiro, o resultado dos estudos dá subsídio para que o município desenvolva ações de prevenção aos casos de violência e paralelamente, promovam a saúde.
As informações que estão sendo coletadas traçam o perfil da vítima, do provável autor ou autora da agressão e da ocorrência do evento. Além disso, faz coleta de dados precisos de violências contra crianças, adolescentes, mulheres, homens e idosos, vítimas de violência doméstica, sexual e outras formas de violências.
Em Macapá, o estudo pretende realizar duas mil notificações dos agravos de acidentes e violências atendidos no Hospital de Emergência até o próximo dia 30. Para isso, dez pessoas capacitadas estão realizando a abordagem, 24 horas por dia, das vítimas e acompanhantes, após os atendimentos necessários, que não são obrigados a responder o questionário padronizado pelo Ministério da Saúde.
O resultado deste trabalho será útil para o monitoramento do perfil das pessoas vítimas dos agravos e análise de tendências, subsidiando a elaboração de medidas de intervenção que visem à redução das violências e acidentes.
O Inquérito VIVA dará maior amplitude no conhecimento preciso do perfil das causas da mortalidade e internações no Sistema Único de Saúde (SUS), decorrentes de violências e acidentes. Até o momento, o Vigidant municipal não forneceu informações de quando o resultado do estudo será divulgado. (Jéssica Alves/aGazeta)
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