s presos”, acusou Sandro Modesto, advogado de defesa de Wagner Pereira Rodrigues, conhecido como Pato, um dos acusados da morte e ocultação de cadáver do policial militar Willian Dickson de Freitas – ocorrida 7 de maio de 2007. O delegado citado foi presidente do inquérito policial que apurou o caso.
Devido ao cansaço físico alguns jurados não se sentiram bem.
Devido ao cansaço físico, alguns jurados que formam o corpo de sentença, que julga os acusados do desaparecimento e morte do policial militar Willian Dickson, não se sentiram bem. Motivo que forçou o presidente da sessão, juiz João Guilherme Lages, a suspender o julgamento por volta das 23h de ontem (29), e retomá-la a partir das 8h de hoje (30), com duas horas de tréplica para a acusação e outras duas para a defesa.
Testemunhas
Pela ordem, os depoimentos iniciaram com as testemunhas. Duas delas, indicadas pelo Ministério Público (MP), relataram sobre a boa índole e conduta da vítima. Um amigo de classe de Dickson contou que na noite do desaparecimento do militar, eles e outros colegas de turma haviam programado de se encontrarem depois das aulas para estudarem. De acordo com a oitiva do rapaz, por volta das 22h do dia 7 de maio de 2007 – última vez em que o PM foi visto com vida –, ainda chegou a encontra com o amigo na frente da Universidade Federal do Amapá (Unifap). Momento em que este estava em sua motocicleta – uma Honda Twister, placa NEW-8401, cor vermelha – conversando com uma mulher que continha as mesmas características que Regis. A versão do amigo de Willian Dickson foi confirmada no depoimento de outra amiga de classe, durante interrogatório na delegacia.
Depois foi a vez das testemunhas indicadas pela defesa dos réus. Uma colega de turma de Regina garantiu que na noite dos fatos, esteve durante todo o tempo com a amiga na escola. Entretanto, a versão foi desmentida pelo promotor Afonso Pereira, representante do MP, que mostrou documentos onde comprovaram que naquele dia a acusada não havia comparecido na sala de aula. Por esse motivo a acusação solicitou a mesma fosse aquisitada por falso testemunho.
O patrão da mãe de Wagner também prestou depoimento. Ele contou que na noite do dia 7 de maio de 2007, esteve na casa do acusado, saído de lá altas horas da noite. E que ao deixar a residência do réu, o mesmo havia permanecido assistindo televisão. A testemunha também foi aquisitada pela acusação por falso testemunho. De acordo com Afonso Pereira, durante sua confissão, Cleiton disse que Pato foi quem sacou o dinheiro da conta bancária de Willian Dickson. “Não pode uma pessoa estar em dois lugares ao mesmo tempo. Por isso essas pessoas devem responder por falso testemunho. Pois segundo as confissões delas mesmas os horários não batem com os relatos das testemunhas”, esclareceu o representante do MP.
A denúncia
De acordo com o Ministério Público, por volta das 22h, do dia 7 de maio de 2007, Willian Dickson foi visto pela última vez com vida, as proximidades da Universidade Federal do Amapá (Unifap). No dia seguinte, um Boletim de Ocorrência sobre o desaparecimento do policial militar foi registrado por seus familiares. Dois dias depois, a moto da vítima foi encontrada abandonada, em via pública, na Rua do Copala, no bairro do Muca – Zona Sul da cidade. No dia 11, o corpo de Dickson, foi encontrado por volta das 9h, boiando no rio Matapi. O cadáver estava amarrado a um aro de caminhão. Ainda de acordo com a denúncia do MP, no dia 16, Cleiton se apresentou espontaneamente a promotoria de Justiça e confessou o hediondo, contando com riquezas de detalhes como havia ceifado a vida da vítima, com a ajuda do comparsa. (Elen Costa/aGazeta)
FONTE: www.amapadigital.net
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