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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Litígio: após invadir área hipotecada para um Banco, famílias podem ser expulsas

ImagemOs invasores do Marabaixo 4 estão ameaçados de serem

retirados da área a qualquer momento, visto que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) identificou que o terreno foi vendido de forma irregular porque já estava hipotecado para um banco, cujo nome não foi divulgado. Cerca de 500 famílias adentraram na área alegando que foram levadas a tomar essa medida devido a demora do Governo do Estado em desenvolver política de habitação em Macapá.

Com a demora do Governo do Estado em desenvolver a política de habitação, uma série de invasões estão sendo registradas em Macapá. A PGE estudou a situação do imóvel, invadido em setembro de 2010 por aproximadamente 500 famílias. No levantamento feito pelo Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial (Imap), ficou comprovado que quase 60% é especulação imobiliária, ou seja, apenas 250 realmente residem na área.

Enquanto não se toma medidas que minimizem a falta de habitação no Estado, as pessoas invadem áreas públicas e até particulares para fugir do aluguel. No caso do Marabaixo 4, a maioria das moradias é na verdade armações para especulação imobiliária. O Imap teria feito um levantamento sobre o número de pessoas que realmente querem morar no local. Os dados apresentados eram para auxiliar na retirada dos especuladores.

O levantamento realizado em áreas invadidas serve para as instituições governamentais terem conhecimento do dado real de famílias morando na área. No caso de uma reintegração de posse, por exemplo, pode-se comprovar com esse estudo que no local não existem 5 mil pessoas, conforme informado pelos moradores. Com a pesquisa, o Imap poderá desmentir essa informação e afirmar que grande parte é especulação imobiliária.

Uma parte considerável das famílias é oriunda de municípios paraenses, principalmente Breves e Afuá. Foi observado que diversas casas não tinham nenhum morador. Os representantes da Associação dos Moradores do Jardim América, como intitulou os invasores o local, tentaram justificar a ausência dizendo que estavam trabalhando. Disseram, ainda, que apesar do pouco tempo de ocupada, já existem casas com mais de uma família. A reportagem de A Gazeta não obteve mais informações no Imap porque o presidente Maurício de Souza teria viajado para Brasília. (Jorge César/aGazeta)

FONTE: www.amapadigital.net

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