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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Empresa de Mato Grosso pretende utilizar Porto de Santana para exportar grãos

ImagemA companhia Docas de Santana poderá receber u
m alto volume de investimentos nos próximos meses. Consultores da empresa matogrossense Fiagril Comércio e Representações Ltda. estiveram nesta terça (21) conhecendo as instalações do porto, com o intuito de utilizá-lo para exportação. Instalada na cidade de Lucas do Rio Verde (MT), ela é pioneira na fabricação de insumos agrícolas, como fertilizantes, sementes e assistência técnica especializada para o cultivo de grãos. A empresa ainda discute o estudo de viabilidade, mas ao que se sabe, a região amapaense é geograficamente mais rentável para aplicação comercial.

A possível inserção do grupo de empresários no Estado foi motivada pela iniciativa do juiz federal João Bosco. A base de sustentação da economia na cidade de Lucas do Rio Verde é o agronegócio, que é impulsionado pela exploração comercial de leite e derivados, hortaliças, frutas e produção de mel. O município também é especializado no cultivo de grãos e fibras, como soja, milho e algodão. E tem investido recentemente nas plantações de feijão, arroz e cereais. O que elevou a cidade a condição de um importante pólo produtivo.

No Amapá, o grupo de investidores pretende apropriar-se da estrutura existente para exportar soja, algodão e milho para países da Europa e Ásia. E se a experiência der certo, transportar carne refrigerada para outros países através do porto de Santana. O principal produto de exportação da Fiagril, a soja, é considerada o “alimento” da economia brasileira. E contribuiu com a manutenção de diversos setores como a fabricação de óleo vegetal, rações para alimentação animal e para o próprio consumo humano.

No entanto, o primeiro produto que sairá do Amapá para outros países, provavelmente, será o milho. O estudo de viabilidade econômica tem priorizado a redução dos custos para a manutenção dos serviços. A companhia já possui um porto na localidade de Miritituba, próxima a cidade de Itaituba (PA), de onde a carga fará o trajeto por via terrestre e depois será enviada em barcaças até o Porto de Santana. A proposta era de que a empresa investisse em um terminal na cidade de Barcarena, também no Pará. Entretanto, a análise geográfica permitiu identificar que o porto de Santana tem maior proximidade com a Europa e favoreceria as questões operacionais.
Recentemente, o presidente da Fiagril, que também é prefeito da cidade líder na exportação de grãos do Mato Grosso, Mariano José Franz afirmou que a empresa pretenderia expandir os negócios no Estado, aplicando cerca de R$ 1,5 milhão por ano.

Além da visita, o grupo de empresários também reuniram-se com o governador Camilo Capiberibe durante algumas horas, onde expuseram intenção de convergir recursos para o Estado. “Ainda estamos encaminhando a questão do licenciamento e discutindo a utilização do cais da Companhia Docas. Ontem conversamos com o prefeito e hoje conversamos com o governador”, adiantou Luiz Carlos Puzzo, um dos representantes da empresa. (Stefanny Marques/aGazeta)
 
FONTE: www.amapadigital.net

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