Acontece hoje (29), partir das 10h, no plenário da 1ª Vara Criminal, o julgamento dos três acusados de envolvimento no assassinato do soldad o da Polícia Militar (PM) Willian Dickson de Freitas – morto no dia 7 de maio de 2007. A sessão será presidida pelo juiz João Guilherme Lages.
Cleiton Gonçalves da Silva, conhecido como “Caçula”; Wagner Pereira Rodrigues, o “Pé de Pato”, e Regina de Jesus Queiroz dos Santos, a “Régis”, acusados de homicídio e ocultação de cadáver, sentarão juntos no banco dos réus. O primeiro julgamento do trio aconteceria no dia 1° de setembro. Porém, devido ao estouro da urna – número insuficiente de jurados para forma o corpo de sentença –, teve que ser adiado.
De acordo com informações, pelo menos seis testemunhas, entre defesa e acusação, além de Regis, Pé de Pato e Caçula, serão ouvidas.
Resumo do caso
O mototaxista Caçula e o amigo Pé de Pato estão sendo acusados de terem sequestrado, torturado e assassinado Dickson. O corpo do militar foi jogado em um rio e encontrado dias depois. A dupla, na época, confessou o crime. Cleiton contou em depoimento que de posse de um revólver, ele e Pé de Pato, aguardaram a saída do militar da Universidade Federal do Amapá (Unifap), onde ele cursa Direito. Em seguida, com um lenço umedecido com álcool, o desmaiaram, e o levaram para um kit net onde Caçula morava, no bairro do Zerão – Zona Sul da cidade. Pé de Pato teria conduzido a moto de Willian Dickson, e Caçula levou o militar no carro do pai dele. No imóvel os dois teriam torturado o policial até a morte. Depois, teriam ido até um balneário na BR 156, amarrado o corpo de Dickson a uma jance de caminhão e jogado no rio.
Segundo o delegado que presídio o inquérito, Hidelberto Carneiro, para atrair a vítima, Caçula usou Regis como uma espécie de isca. Já que ela e Dickson teriam tido um relacionamento amoroso. (Elen Costa/aGazeta)
FONTE: www.amapadigital.net
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