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Emperrado: Hospital de Emergência demora operar vítimas de acidente de trânsito
Os pacientes do Hospital de Emergência discordam da informação da Secretaria de Saúde (Sesa) de que o atendimento está respondendo positivamente as demanda
s das cirurgias ortopédicas. A reclamação foi confirmada pela imprensa ao deparar com pacientes que estavam há mais de um mês aguardando oportunidade para serem operados. Muitos, inclusive, serão transferidos para o Hospital Alberto Lima, visto uma série de dificuldades emperrarem o atendimento.
De acordo com a assessoria de comunicação da Sesa, o Hospital de Emergência é classificado pelo Governo do Estado como a principal referência em atendimento a pacientes politraumatizados vítimas de acidente de trânsito. Estatísticas apontam que cerca de 60% das cirurgias feitas no HE são na área de ortopedia. A enfermeira-chefe do centro cirúrgico daquele hospital, Michele Nunes, ressaltou que em média são realizadas entre 12 a 16 cirurgias ortopédicas por dia. Desse total cerca de 80% das vítimas são motoqueiros ou se envolveram em acidentes com motocicletas.
Os números não estão sendo colocados em dúvida, inclusive os pacientes reconheceram ser grande o número de acidentados levados ao Hospital de Emergência diariamente. “Eles fazem muitas cirurgias, mas tem caso que o Pronto Socorro não está podendo fazer por falta de material e de espaço. Como consequência ficamos dias e até mês sem ser submetido a uma cirurgia, esperando uma vaga no Hospital Geral”, relatou um paciente que não quis se identificar temendo sofrer represália.
Os pacientes na lista dos casos graves de politraumatizados vítimas de acidente de trânsito são obrigados a esperar vários dias para conseguir vaga no Hospital Alberto Lima. Há situações em que o paciente necessita colocar platina no local atingido durante acidente de trânsito, mas acabam, depois de vários dias, sendo informados que serão transferidos para outra unidade. “Isso nos deixa a concluir que não tem material no Pronto Socorro. Fui informado que um equipamento essencial nesses casos, tipo raio X, está com defeito”, comentou o paciente.
Michele Nunes reforçou que embora o HE tenha regularizado o atendimento as cirurgias ortopédicas de urgência e cirurgias eletivas, a demanda de pacientes é quase sempre crescente. Ela calculou que para cada dez pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas, 15 novos pacientes politraumatizados por acidente de trânsito dão entrada no Hospital de Emergência. (Jorge Cesar/aGazeta)
FONTE: www.amapadigital.net
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