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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Julgamento: acusados de assassinar funcionário público são condenados

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Depois de mais de 13 horas de julgamento, os dois acusados de assassinar o funcionário público da Prefeitura de Macapá Fabiano Aragão Brito – espancado e morto em 2006 – acabaram sendo condenados.



No final da sessão, os jurados decidiram que os réus eram culpados pelo crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Diego foi sentenciado a 20 anos de reclusão, e Sérgio há 14 anos e seis meses. Ambos inicialmente em regime fechado. Porém, os dois receberam o direito de recorrer da decisão em liberdade.
Relembrando o caso


De acordo com o processo do Ministério Público (MP), o caso aconteceu por volta das 4 da manhã e o crime foi motivado pelo fato de Fabiano ter urinado próximo a moto de um amigo dos acusados. Jonas Diego e Sergio Furtado teriam então espancado a vítima com chutes e golpes de capacete para, posteriormente, amarrar seus pés, mãos e pescoço com uma corda e obrigá-lo a andar pelo posto. Em seguida, os acusados colocaram Fabiano no porta-malas de um Fiat Uno e o levaram embora. Toda a ação foi presenciada por funcionários do posto de gasolina e filmada pelo circuito interno de TV do estabelecimento.


O pai da vítima, Antônio Josimar Brito, conta que chegou a registrar um boletim de ocorrência no dia 30 de outubro, comunicando o desaparecimento de Fabiano. “Não sabíamos o que havia acontecido com nosso filho. Encontramos a moto dele abandonada no posto de gasolina e já estávamos desesperados, imaginando o pior” relembra Antonio.


O corpo de Fabiano foi encontrado somente na tarde do dia 31 de outubro, três dias depois, em um ramal da BR-210. Na ocasião a vítima apresentava várias fraturas no crânio e ferimentos causados por pauladas.


Como um sinal de total desprezo e frieza, Jonas Diego ainda deixou um recado na pagina de Orkut de Fabiano horas após o crime, no dia 28, com a seguinte mensagem: “Fala irmão!! Se lembra de mim, Diego!! Taadd!! Uhauhaa se não agüenta bbr, bebi leite!! Uhauha abraços fica com Deus”.


Os acusados foram denunciados por homicídio qualificado, além de motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. Depois que a Justiça aceitou a denúncia do MP, Jonas Diego foi expulso da Polícia Militar.(Elen Costa/aGazeta)

Fonte: amapadigital.net

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