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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Polícia Civil: investigações continuam paralisadas por falta de combustível

ImagemAté ontem (27), as atividades nas Delegacias Especializadas da Polícia Civil não haviam sido normalizadas. O problema continua sendo a falta de combustível na bomba do governo. De acordo com alguns delegados, que preferiram não se identificar, os transtornos ocasionados pelo descaso são incalculáveis.  “Estamos com os serviços tod
os acumulados. São dezenas de mandados de prisão a serem cumpridos. Temos investigações, inquéritos policiais para serem concluídos, mas devido à falta de combustível estamos com pés e mãos atados, pois não temos como intimar as pessoas para prestarem depoimento”, desabafou um deles, que ainda concluiu dizendo que tem casos onde o delegado tira dinheiro do próprio bolso para abastecer os carros da polícia. “Temos que fazer isso. Ou então vamos vir pra cá [delegacia] apenas pra ficar olhando um pra cara do outro”.

Na semana passada, a reportagem de a Gazeta recebeu a informação de que apenas os plantões dos Centros Integrados de Operações e Segurança Pública (Ciosp), estão dando continuidade aos trabalhos. No entanto, somente 30 litros de combustíveis é que são distribuídos diariamente entre as viaturas destinadas a esse serviço. “É o que ainda está ‘quebrando o galho’. Só dá pra levar presos do plantão para a Polícia Técnico-Científica fazer exame de corpo delito e depois levá-los para a penitenciária, porque esse serviço não pode parar de forma alguma. Se não fosse isso, a instituição já havia parado definitivamente”, ressaltou um agente de Polícia.

Ainda de acordo com os titulares das especializadas, o prazo dado pelo setor de transporte da Polícia Civil, para regularizar a falta de combustível, era no último dia 21. Porém, até o fechamento desta edição, os policiais continuavam sem poder exercer suas funções pela ausência do produto. “A única coisa que eles [responsáveis pelo setor de transporte da Polícia Civil] dizem é que o combustível vai chegar. Mas já se passaram 15 dias e até agora nada foi resolvido”, finalizou um delegado. (Elen Costa/aGazeta)
 

 
FONTE: www.amapadigital.net

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