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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

PSB nega existência de acordo com PT

Presidente regional do PSB, João Capiberibe, diz que não fechou compromisso de apoio à candidatura do PT a Prefeitura de Macapá. Deputada Cristina Almeida, líder do governo na AL já se manifestou como candidata do PSB na capital.
Em entrevista a um programa de rádio local, o presidente regional do PSB, João Alberto Capiberibe, afirmou que o seu partido não tem um compromisso fechado de apoiar uma candidatura do PT à prefeitura de Macapá em 2012. Embora ele tenha ressalvado que a aliança entre PT e PSB deverá ser mantida nas eleições municipais, a declaração contraria a convicção de dirigentes petistas, de que abriram mão da cabeça de chapa em 2010 para garantir a reciprocidade em 2012.
Questionado sobre a existência do compromisso de reciprocidade entre PSB e PT, Capi respondeu de forma dúbia. "Havia uma pré-indicação, mas não é um compromisso do PSB fechar questão em torno do PT", destacou, acrescentando: "Em Macapá, especialmente, o PSB pretende lançar uma candidatura própria e vamos discutir com o PT essa composição nas eleições do ano que vem".
Ainda sobre a composição da chapa na disputa das eleições municipais da capital, João Capiberibe mantém o suspense, afirmando que "não há nada fechado, mas, em princípio, a aliança PSB/PT deverá prevalecer no município de Macapá". A convicção do ex-governador está ancorada na orientação nacional do PSB que, segundo Capi, "é que a gente lance candidaturas próprias em todos os municípios".
João Capiberibe pondera, no entanto, que "isso deverá ocorrer naqueles municípios em que não existam prefeitos ou concorrentes de partidos políticos da base aliada do governo". Entre os municípios que se enquadram nesse perfil, Capi relaciona Santana e Ferreira Gomes, atualmente governador pelo PT.

“PSB deve respeitar compromissos assumidos”, diz Nilza Amaral, presidente regional do PT

O posicionamento de João Capiberibe já havia sido antecipado pela deputada estadual Cristina Almeida, líder do PSB na Assembleia Legislativa. Embora também tenha ponderado que o PSB está aberto ao diálogo com os partidos da base aliada do governo, Cristina disse que seu nome está à disposição para concorrer à prefeitura de Macapá.
“Existe uma orientação nacional do partido e, com certeza, aqui no Amapá, coordenado pelo nosso presidente estadual, o senador Capi, em todos os municípios, tanto na eleição majoritária (prefeito) como para candidatos a vereador, nós teremos chapa própria”, afirmou a deputada.
Apesar de ponderar que “estamos abertos ao diálogo com a nossa base aliada, com os partidos políticos” e que “não existe um nome definido dentro dos municípios”, Cristina Almeida referiu-se a si própria como opção na eleição para a Prefeitura de Macapá. “Enquanto militante, hoje sou deputada estadual e, se for preciso, estarei à disposição do nosso partido colocando o nosso nome”, acrescentou.
Em contraposição aos argumentos do PSB, a presidente do Diretório Regional do PT, Nilza Amaral, foi taxativa. “Temos a mesma diretriz, inclusive, o presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão (SP), esteve recentemente em Macapá e disse que ‘agora é a vez do PT’”, enfatizou Nilza, que é diretora do Procon no Estado.
Embora o PT tenha sido coadjuvante do PSB nas últimas eleições estaduais, Nilza Amaral destacou que “o PSB é base no PT a nível federal”. Ao contrário do que afirmou João Capiberibe, a dirigente petista reafirmou o acordo firmado entre ambas as legendas, que estabelece a primazia do PT na cabeça de chapa nas próximas eleições municipais. “O PSB deve compreender a autonomia e independência dos partidos e respeitar os acordos assumidos”, frisou.
Mesmo sem citar nomes, segundo Nilza Amaral, a determinação do PT é lançar candidatos próprios à prefeitura de Macapá e garantir a sucessão em Santana e Serra do Navio e a reeleição em Ferreira Gomes, municípios do interior administrados pela legenda. “Somos parceiros do PSB, mas vamos lançar nossos próprios candidatos. No caso da capital, aquele que passar para o segundo turno, certamente, terá o apoio do seu aliado partidário”, concluiu.

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