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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Rejeição popular: “ninguém gosta de ser vaiado”, diz Camilo um dia após o 7 de Setembro

ImagemNos últimos 15 dias, o governador Camilo Capiberi
be vem sentindo toda a revolta e frustração do povo amapaense em relação ao governo conduzido por ele. A primeira manifestação pública de descontentamento veio no show da cantora baiana Ivete Sangalo, no dia 28 de agosto, quando ao ser citado por Ivete, Camilo foi vaiado durante quase três minutos. A segunda demonstração veio no evento de artes marciais (MMA) no sábado, dia 3 deste mês. Ao ter cedido o ginásio Avertino Ramos para a realização da luta, os organizadores agradeceram o apoio citando nome do governador. A menção foi precedida de mais vaias.

No desfile do dia 7, o civismo da população que deveria caracterizar uma atitude honrosa e respeitável, foi substituída por mais um ato de protesto. Coincidentemente, duas das manifestações aconteceram em um dos locais de maior concentração de público, a Escola Sambódromo, que ironicamente foi construída na gestão do pai de Camilo, o ex-governador João Alberto Capiberibe.

A chegada de Camilo ao Sambódromo, por volta das 8h10, foi marcada por mais momentos de reprovação, que ecoaram das arquibancadas e conferiram ao ato cívico ares de manifesto. Enquanto desfilava em carro aberto, o governador foi “escoltado” pelo secretário de Segurança Pública, Marcos Roberto, que observou a cena em silêncio.

Ontem (8), durante a assinatura do termo de serviço do conjunto habitacional do Congós, Camilo comentou os episódios. “Ninguém gosta de ser vaiado. Todos querem ser aplaudidos. Mas, eu considero isso inerente a posição que estou ocupando”, disse o governador, tentando amenizar a reprovação popular. “Nós vivemos hoje em um ambiente de democracia, onde todos têm espaço para falar o que bem entende. Esse ambiente é muito importante porque propicia que a população tenha uma atitude de exigir mais do poder público”, destacou Camilo.

PAC
O lançamento do segundo projeto de habitação popular anunciado este ano, reflete mais uma ação do governo federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em parceria com o governo do Estado. O primeiro compreendeu o conjunto habitacional do bairro Aturiá, no início do mês de agosto. Para a construção de 397 moradias, a empresa Fixa Construções deve receber R$ 19 milhões oriundos de verba federal e mais R$ 5 milhões de recursos do Estado. Serão cinco blocos de prédios, cada um com 16 apartamentos. Ao todo serão 370 apartamentos e 77 casas térreas que serão oferecidas a pessoas com dificuldades de locomoção.

Mesmo com a rejeição de populares, Camilo diz que é muito cedo para avaliar os oito meses de gestão. “Nós tínhamos obras paradas há 4 anos. As pessoas têm uma demanda represada muito grande e querem com justiça, que a gente resolva tudo com urgência”, analisou Camilo.(Stefanny Marques/aGazeta)


FONTE: www.amapadigital.net

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