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Marília Góes volta a cobrar do governo reajuste a serventes e merendeiras
A líder do PDT na Assembleia Legislativa, deputada Marília Góes, voltou a pressionar o governo do Estado para tentar garantir às serventes e merendeiras o reajuste salarial desses profissionais. Segundo a parlamentar, o aumento já deveria ter sido
concedido pelo governador Camilo Capiberibe. “Até agora o governador não chamou o sindicato para conversar, ele deveria fazer logo isso e dizer se dará ou não o reajuste”, cobrou Marília.
Na sessão de ontem do Legislativo, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação do Estado do Amapá (STACAP), Pery Santos, usou a tribuna da Casa, a convite da deputada Marilia. Durante 15 minutos, ele expôs os problemas e criticou a falta de disposição do Governo do Estado para o diálogo. “Foram três encontros, todos por acaso, e juntando todos a nossa conversa não chega a 40 segundos, uma demonstração de total desrespeito com os trabalhadores”, disparou.
Segundo Santos, desde janeiro a categoria tenta - por meio de ofícios - abrir negociação com o governo. Conforme o representante da categoria, nenhum dos ofícios foi respondido. Em seu pronunciamento, o presidente relacionou as reivindicações que a categoria quer discutir com o governo: tabela celetista em extinção para os trabalhadores dos caixas escolares – UDE Sedel e UDE Educação; reajuste salarial de 25% a esses trabalhadores; pagamento do adicional de insalubridade e o fim do assédio moral aos trabalhadores.
“Todas as nossas reivindicações são coerentes, e tudo o que nós queremos é respeito e o mesmo tratamento dado a outras categorias que tiveram a oportunidade de sentar e debater com o governador as suas propostas”, desabafou. “Sem o debate não iremos chegar a lugar nenhum e os profissionais vão continuar sem o reajuste e sendo perseguidos em seus locais de trabalho, o que é lamentável”.
O presidente do sindicato denunciou que dezenove servidores foram demitidos pelo governo, após terem se manifestado a respeito da necessidade de reposição salarial. O discurso de Jardim foi acompanhado por dezenas de servidores, que lotaram as galerias da Assembleia Legislativa.
No final, o presidente da entidade entregou aos deputados cópias das propostas da categoria, e pediu o apoio do Parlamento na tentativa de sensibilizar o governo a receber os trabalhadores. “Só queremos que os nossos direitos sejam respeitados”, cobrou.
FONTE: www.amapadigital.net
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