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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Encontrado: depois de por susto na família e a polícia em alerta, professor reaparece

ImagemChegou ao fim a angústia da família de Arylton Carlos dos Santos Costa, o professor que foi dado como desaparecido no último final de semana. Ele reapareceu na manhã de domingo (4), conduzindo a bicicleta que tinha saído de casa para fazer exercícios na última quinta (1). Ele atribuiu o sumiço a problemas pessoais e finance
iros, também disse que vai conversar com a família, em breve, para explicar os reais motivos do desaparecimento, mas pediu perdão pela atitude que tomou.
 
O professor tinha saído para andar de bicicleta nas proximidades do aeroporto de Macapá, levando apenas a carteira com os documentos pessoais. Um vizinho o teria visto pela última vez por volta de 20h, próximo à Escola Estadual Carmelita do Carmo, no bairro Buritizal. Ele estranhou por que sabia que aquela não era a rota frequente de Arylton, mas preferiu não indagá-lo.
 
Como até a primeira hora de sexta-feira (2), Arylton ainda não havia retornado, o pai e o irmão dele – Antônio Carlos –, iniciaram uma peregrinação por hospitais, delegacias de polícias e foram até à Polícia Técnico-Científica (para onde são levados os cadáveres não identificados pela polícia). Preocupados, eles queriam saber se o professor havia sido levado para lá. “Meu pai e eu chegamos a ver alguns corpos na Politec, mas graças a Deus nenhum deles era do meu irmão”, disse Antônio Carlos.
 
Para a polícia, uma pessoa só pode ser dada como desaparecida, 24 horas após o ocorrido. No final da tarde de sexta, o pai de Arylton registrou um boletim de ocorrências e entregou uma foto do filho as equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM).
 
Os amigos e parentes do professor iniciaram uma campanha para localizá-lo. Espalharam fotos de Arylton pela internet e pediram colaboração sobre qualquer pista que levasse ao paradeiro do rapaz. A imprensa também foi chamada para noticiar o caso, o que fez até os alunos do professor Arylton, no município de Porto Grande, tomarem conhecimento do sumiço.
 
Neste ínterim, Arylton disse à família que percorreu toda a cidade pedalando. A última parada foi o Terminal Rodoviário – localizado no bairro São Lázaro, na Zona Norte da cidade, onde ele teria se acomodado para dormir. Na manhã de sexta, sabendo que já tinha sido liberado o pagamento do mês, resolveu ir a sua agência bancária, no centro de Macapá e retirar R$ 750,00 de sua conta. Àquela altura a família já investigava as movimentações da conta de Arylton e percebeu que naquele dia, havia o registro de um saque às 6h12 da manhã – o que levou a se cogitar a hipótese de assassinato. A família até pediu uma cópia da gravação do circuito interno de TV da agência para identificar quem tinha feito o saque.
 
Segundo a mãe de Arylton, Selma dos Santos Costa, ele não é usuário de drogas e aparentemente não teria motivos para sair de casa daquela maneira. “No domingo, ele chegou em casa por volta das cinco da manhã. Estávamos todos apreensivos, mas quando ele me viu, me abraçou e chorou muito pedindo perdão”, disse Selma Costa. Como Arylton ainda não explicou, de fato, as razões que o levaram a desaparecer durante três dias seguidos, a mãe do professor tomou uma decisão: “Eu tenho receio de ele tomar essa mesma atitude daqui para frente, então vou sugerir que ele faça um tratamento psicológico”, declarou.
 
O professor não foi encontrado para comentar o caso. Ele retornou na manhã de ontem (5) ao seu local de trabalho, no município de Porto Grande. (Stefanny Marques/aGazeta)
 
FONTE: www.amapadigital.net

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