Fabrício da Silva Pinto era erguido pela empilhadeira – veículo projetado para levantar, transportar e posicionar cargas –, quando um solavanco o derrubou. Junto com o funcionário caiu uma plataforma de ferro que o matou na hora.
Fabrício da Silva Pinto, 26 anos de idade, morreu, ontem (16), vítima de acidente de trabalho. O jovem caiu do topo de uma empilhadeira, cuja altura alcança quase 10 metros. O fato aconteceu no interior do Centro de Distribuição da empresa Domestilar, da qual Fabrício era funcionário. A empresa não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Segundo contou o sargento Neves, primeiro policial a chegar ao local do acidente após funcionários da empresa acionarem o 190, Fabrício era erguido pela empilhadeira – veículo projetado para levantar, transportar e posicionar cargas –, quando um solavanco o derrubou. Junto com o funcionário caiu uma plataforma de ferro que o atingiu na angular da escápula (próximo à cabeça). Fabrício morreu na hora.
O departamento de marketing da Domestilar não soube responder a quanto tempo o jovem prestava serviço à empresa, e nem se o acidente teria sido ocasionado por erro humano. Apenas afirmou ter sido a primeira vez que ocorreu um fato dessa magnitude, com vítima fatal.
Funcionários da empresa que trabalhavam junto a Fabrício no momento do acidente disseram que não havia técnico em segurança do trabalho naquela ocasião. Eles contaram ao sargento Neves que o profissional, inclusive, aparece esporadicamente à empresa.
Alcemira Magave, técnica em Segurança do Trabalho, explicou que empresas que trabalham com empilhadeira devem possuir Diálogos Diários de Segurança (DDS), uma espécie de documento pericial emitido diariamente pelo técnico em segurança do trabalho, contratado pela empresa.
Ela informou que em uma ocorrência de acidente fatal – com esses tipos de aspectos –, é possível que o técnico em segurança do trabalho da empresa responda criminalmente pela morte do funcionário – o que pode levar até a perda da sua autorização para exercer a profissão.
“O correto é que o técnico inspecione o local onde trabalham essas máquinas e homens e os oriente acerca dos riscos e métodos de segurança necessários. Então, ele faz anotações sobre todo o ambiente. Isso o respalda no caso de acontecer uma fatalidade como essa. Agora se ele não fizer essa anotação, pode ser responsabilizado”, reforçou Alcemira.
A reportagem de a Gazeta mostrou a ela o relato feito pelo sargento Neves. Diante disso, a técnica pondera que o acidente pode ter sido causado por falta de conhecimento do operador da empilhadeira. “Se o acidente ocorreu nessas circunstâncias, tenho quase certeza de que ele (o operador) não estava qualificado para essa função. Porque quem opera uma empilhadeira sabe que não pode transportar pessoas nos garfos (material metálico utilizado para suspender e descer cargas) e nem como passageiro. Exceto em alguns casos”, falou Alcemira, referindo-se ao fato de que, excepcionalmente, uma empilhadeira pode ser utilizada para elevar pessoas para reparo ou fazer inventário, desde que exista uma plataforma fixada adequadamente aos garfos e ao guarda-carga.
No caso de Fabrício, se houvesse o guarda-carga ou mesmo um cinto de segurança fixado a um gancho (duplo tabarte), Alcemira acredita que o acidente não teria ocorrido. Ela também ressaltou que, na maioria dos casos, uma “questão cultural” provoca a ausência desses tipos de equipamentos de proteção individual. “Muitas vezes o técnico orienta e a empresa fornece os EPI’s, mas os trabalhadores acabam não os utilizando, o que pode também ter ocorrido nesse caso (a morte de Fabrício)”, esclareceu Magave.
A morte do jovem funcionário da Domestilar aconteceu por volta de 11h30 da manhã. Até as 15h de ontem, o corpo permanecia sendo periciado no interior da loja. Funcionários da empresa, imprensa e curiosos foram proibidos de entrar no local. A empresa informou que se pronunciaria sobre o caso até as 18h de ontem, o que não aconteceu.
Segundo contou o sargento Neves, primeiro policial a chegar ao local do acidente após funcionários da empresa acionarem o 190, Fabrício era erguido pela empilhadeira – veículo projetado para levantar, transportar e posicionar cargas –, quando um solavanco o derrubou. Junto com o funcionário caiu uma plataforma de ferro que o atingiu na angular da escápula (próximo à cabeça). Fabrício morreu na hora.
O departamento de marketing da Domestilar não soube responder a quanto tempo o jovem prestava serviço à empresa, e nem se o acidente teria sido ocasionado por erro humano. Apenas afirmou ter sido a primeira vez que ocorreu um fato dessa magnitude, com vítima fatal.
Funcionários da empresa que trabalhavam junto a Fabrício no momento do acidente disseram que não havia técnico em segurança do trabalho naquela ocasião. Eles contaram ao sargento Neves que o profissional, inclusive, aparece esporadicamente à empresa.
Alcemira Magave, técnica em Segurança do Trabalho, explicou que empresas que trabalham com empilhadeira devem possuir Diálogos Diários de Segurança (DDS), uma espécie de documento pericial emitido diariamente pelo técnico em segurança do trabalho, contratado pela empresa.
Ela informou que em uma ocorrência de acidente fatal – com esses tipos de aspectos –, é possível que o técnico em segurança do trabalho da empresa responda criminalmente pela morte do funcionário – o que pode levar até a perda da sua autorização para exercer a profissão.
“O correto é que o técnico inspecione o local onde trabalham essas máquinas e homens e os oriente acerca dos riscos e métodos de segurança necessários. Então, ele faz anotações sobre todo o ambiente. Isso o respalda no caso de acontecer uma fatalidade como essa. Agora se ele não fizer essa anotação, pode ser responsabilizado”, reforçou Alcemira.
A reportagem de a Gazeta mostrou a ela o relato feito pelo sargento Neves. Diante disso, a técnica pondera que o acidente pode ter sido causado por falta de conhecimento do operador da empilhadeira. “Se o acidente ocorreu nessas circunstâncias, tenho quase certeza de que ele (o operador) não estava qualificado para essa função. Porque quem opera uma empilhadeira sabe que não pode transportar pessoas nos garfos (material metálico utilizado para suspender e descer cargas) e nem como passageiro. Exceto em alguns casos”, falou Alcemira, referindo-se ao fato de que, excepcionalmente, uma empilhadeira pode ser utilizada para elevar pessoas para reparo ou fazer inventário, desde que exista uma plataforma fixada adequadamente aos garfos e ao guarda-carga.
No caso de Fabrício, se houvesse o guarda-carga ou mesmo um cinto de segurança fixado a um gancho (duplo tabarte), Alcemira acredita que o acidente não teria ocorrido. Ela também ressaltou que, na maioria dos casos, uma “questão cultural” provoca a ausência desses tipos de equipamentos de proteção individual. “Muitas vezes o técnico orienta e a empresa fornece os EPI’s, mas os trabalhadores acabam não os utilizando, o que pode também ter ocorrido nesse caso (a morte de Fabrício)”, esclareceu Magave.
A morte do jovem funcionário da Domestilar aconteceu por volta de 11h30 da manhã. Até as 15h de ontem, o corpo permanecia sendo periciado no interior da loja. Funcionários da empresa, imprensa e curiosos foram proibidos de entrar no local. A empresa informou que se pronunciaria sobre o caso até as 18h de ontem, o que não aconteceu.
Fonte; Jornal a Gazeta
0 comentários:
Postar um comentário