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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Farmácia indenizará mulher após discriminação no AP

Uma ex-funcionária da rede de farmácias Extrafarma, de Macapá (AP), entrou na Justiça em meados de julho, alegando ter sofrido danos morais, decorrentes de discriminação racial no ambiente de trabalho.
O grupo Imifarma, que detém a rede de farmácias Extrafarma, foi sentenciado pelo Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Macapá a pagar R$ 30 mil em indenização à ex-funcionária.
De acordo com a mulher, uma gerente da rede fazia as escalas de trabalho conforme a cor de cada empregado, e que ela, negra, devia trabalhar no turno noturno porque "combinava com a escuridão".
Em nota, o grupo Imifarma esclarece que não admite atitudes racistas e tão pouco orienta que as escalas de trabalho sejam baseadas em cor da pele ou qualquer outro tipo de discriminação. Como medida punitiva aos insultos proferidos por parte de uma gerente de loja, o grupo demitiu a funcionária.
Apesar da sentença favorável em primeira instância, a ex-funcionária entrou com novo pedido de majoração do valor da indenização para R$ 80 mil. A empresa entrou com recurso por acreditar que em nenhum momento foi omissa já que não conhecia os fatos, até ser notificada judicialmente.
O processo foi encaminhado ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8ª Região (Pará e Amapá) onde foi recebido pela Desembargadora relatora, Rosita de Nazaré Sidrim Nassar, dia 26 de agosto. De acordo com a assessoria de imprensa do TRT, na próxima semana será proferido o voto da relatora e, então, o parecer será enviado ao desembargador revisor. Após análise do revisor, há um prazo máximo de 30 dias para que o processo seja distribuído a 1ª Turma do TRT, para que seja julgado definitivamente. 

Fonte: http://www.noticias.terra.com.br

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