skip to main |
skip to sidebar
Congós: prefeitura atende reclamações de moradores e embarga obra
O Governo do Estado foi acusado de desvirtuar o projeto de habitação previsto para o bairro do Congós. Trata-se de um convênio firmado c
om o governo federal no valor de R$ 19.493.893,48, beneficiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Urbanização), beneficiando 627 famílias. O problema está no fato do governo pretender construir essas unidades na praça do Congós, ou seja, suplantando a área de lazer.
A área original para a construção desse condomínio é conhecida como “Sucatão”, situada à margem das principais ruas de acesso ao Ciosp. O governo ultrapassou esse limite e chegou até a praça. Houve uma desistência repentina do governo pelo terreno do projeto, que exigia ainda a indenização de algumas famílias instaladas no local. A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf), inclusive, chegou a fazer a avaliação das benfeitorias construídas pelos invasores.
Os moradores do Congós discordaram da intenção do governo em acabar com a única praça do bairro para a construção de unidades habitacionais. A reclamação chegou até a Secretaria Municipal de Urbanismo (Semur), que verificou que a obra não possuía nenhum tipo de licença da prefeitura. “A própria comunidade não aceita essa mudança porque não existe uma infraestrutura de lazer para a população, o que se tem é uma arena no Novo Buritizal, mas no Congós não tem nenhuma área de entretenimento para a população”, relatou o secretário de Urbanização, Eraldo Trindade.
A construção do conjunto habitacional resolverá os problemas de certo segmento da sociedade. Como várias comunidades utilizam aquela praça para desenvolver atividades de cultura e entretenimento, como é o caso dos evangélicos, dos católicos, dos esportistas e artistas, acabou causando repulsa aos moradores do bairro. O secretário Eraldo acredita que o Estado está reavaliando a situação de forma inteligente, mantendo o projeto original e deixando a praça para que as comunidades possam ter um ambiente de lazer.
O secretário deixou claro que a prefeitura não tem por princípio criar nenhum tipo de empecilho para qualquer obra voltada para a melhoria da qualidade de vida da população. “Temos buscado o cumprimento da legislação. Qualquer obra que está sendo realizada ou vai ser realizada, necessita evidentemente ter as licenças liberadas pela prefeitura: alvará de construção ou de demolição. É necessário, ainda, apresentar ao poder municipal o estudo de impacto de vizinhança ou plano de controle ambiental”, enumerou.
A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf) foi procurada pela reportagem de a Gazeta, mas o secretário não se encontrava. A informação dada no local foi que desconhecem qualquer embargo à obra, visto ainda não terem recebido nenhuma notificação da prefeitura. (Jorge Cesar/aGazeta)
0 comentários:
Postar um comentário