
Tia Chiquinha compartilhou com todos nós, filhos desta terra, seja
por nascimento ou de coração, um pouco de sua sabedoria e amor pelas
suas raízes. Sua passagem foi somente da carne; a saudade será grande,
mas o sorriso, o seu canto, sua alegria e generosidade sem iguais
ficarão eternizados e vívidos nos campos quilombolas do Curiaú e no rico
legado histórico-cultural deixado por ela. As festas de santos no
Curiaú não serão as mesmas, a dona do chapéu florido e colorido não mais
rodará a saia, não puxará mais os ladrões e não estará lá para receber
com afeição seus convidados. Sem dúvida, uma perda irreparável para a
cultura amapaense!
Sua bênção, Tia Chiquinha! Siga em paz, agora ao lado do seu grande
amor e companheiro, Maximiano dos Santos, o mestre Bolão. A sua nova
missão é de animar as festas no céu, ao lado dos mestres Pavão, Joaquim
Ramos, tia Fé, mãe Dulci Moreira, tia Zefinha, tia Gertrudes Saturnino,
tia Juci, dona Venina e outros pretos velhos que, como a senhora,
escreveram tão digna história de vida.
O prefeito Clécio Luís, em nome da Prefeitura Municipal de Macapá,
presta a sua homenagem e oferece seu sentimento aos familiares, amigos e
admiradores desta mestre do saber da cultura popular amapaense. À Tia
Chiquinha do Bolão, nosso respeito!
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