
“Infelizmente vamos esperar mais um pouco para justiça ser feita. A
família está ansiosa para que a gente tenha um desfecho desse caso, mas
também compreendemos o grande volume de processos”, comentou o
empresário Francisco Portel, de 40 anos, filho da vítima.
De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), o réu é acusado de
homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de
menores por causa do envolvimento de uma menor de 14 anos no
assassinato.
O inquérito do MP foi com base na investigação da Polícia Civil, que
apurou a morte do aposentado. O caso ganhou grande repercussão porque a
vítima era o patriarca de uma família de empresários em Macapá. O réu chegou a confessar o crime na delegacia, mas negou a participação durante o andamento do inquérito policial.
A menor apreendida à época do crime foi levada para a Delegacia de
Investigação de Atos Infracionais (Deiai) e está à disposição da Vara da
Infância e Juventude. Ela negou em depoimento, segundo a polícia,
qualquer envolvimento com o idoso e lamentou que a única tristeza no
caso seria "a saudade que vai sentir do namorado preso".
João Neto, delegado responsável pela investigação, disse à época da prisão dos suspeitos que os autores do crime são ‘frios e dissimulados’. Um dia após o desaparecimento, a família registrou Boletim de Ocorrências.
Crime
O crime teria sido motivado por vingança. O acusado disse à polícia que tinha desavenças com o idoso. Ele havia prestado serviços motorista à vítima. "Esse foi o motivo da rixa, pois o suspeito afirmou que Ivo o chamou de 'ladrão' após acusá-lo de ter passado três dias desaparecido com o carro dele em novembro [de 2013]", afirmou o delegado João Neto, em entrevista dada no dia em que o corpo do idoso foi encontrado.
O crime teria sido motivado por vingança. O acusado disse à polícia que tinha desavenças com o idoso. Ele havia prestado serviços motorista à vítima. "Esse foi o motivo da rixa, pois o suspeito afirmou que Ivo o chamou de 'ladrão' após acusá-lo de ter passado três dias desaparecido com o carro dele em novembro [de 2013]", afirmou o delegado João Neto, em entrevista dada no dia em que o corpo do idoso foi encontrado.

Ainda segundo a polícia, o corpo do idoso foi colocado no porta-malas
do próprio carro e o acusado, junto com a menor apreendida, passaram
toda a manhã de segunda-feira circulando no veículo por vários pontos de
Macapá. O casal teria chegado a dar carona a duas pessoas. A polícia
descartou a participação delas no crime.
O carro do idoso foi encontrado em uma lavagem localizada no bairro
Trem, Zona Sul de Macapá. O veículo estava com sangue no porta-malas. O
aposentado havia sido visto pela última vez na casa onde morava, no
bairro Infraero 1, Zona Norte da cidade.
Na sequência, o homem e a menor seguiram para o local onde o corpo de Ivo Sampaio foi enterrado, no município de Mazagão,
a 32 quilômetros de Macapá. Nesse ponto, houve a inclusão da terceira
pessoa envolvida no crime, segundo a polícia, um jovem de 19 anos, que
foi indiciado por ocultação de cadáver. De acordo com as investigações,
ele teria ajudado a enterrar o corpo do idoso em uma cova de
aproximadamente um metro.
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