No mesmo ofício, fica clara a necessidade de uma contrapartida por
parte do governo estadual. “Tal rota necessita de suporte econômico para
a viabilização e sustentação a longo prazo e rogamos ao Estado que
considere essa possibilidade na forma de incentivos fiscais ao operador
da rota”, justifica o presidente.
A Azul se baseia no que ocorre do Estado do Pará onde o governo
concedeu redução do ICMS sobre o combustível de aviação. No caso do
Amapá, a companhia sugere reduzir dos atuais 25% para 7% a cobrança do
valor.
Randolfe Rodrigues garante que vai continuar trabalhando pela
inauguração da rota até outubro deste ano. “Agora é com o governador,
cabe a ele decidir a favor ou contra essa parceria tão importante para o
desenvolvimento econômico do Amapá e de toda a região amazônica”, disse
o Senador.
O ofício da Azul já foi encaminhado pelo senador Randolfe ao Governo do Estado.
Entenda o caso
A ideia de retomar o
voo Macapá-Caiena, que já existia no passado mas foi desativado por
desinteresse da então empresa aérea, foi do senador Randolfe que
encontrou com o presidente da Azul no final de 2014. Naquele
encontro, foi agendado um almoço para discutir a possibilidade. De
imediato, Antonoaldo Neves, presidente da companhia, se empolgou e disse
que a região amazônica toda tem grande potencial ainda a ser explorado.
No segundo encontro com o senador, ele se comprometeu a
fazer um levantamento para analisar a viabilidade e um mês depois
cumpriu o que prometeu. O ofício (foto) enviado ao senador Randolfe
expõe as condições sugeridas pela Azul. “Temos a oportunidade histórica
de ampliar os laços internacionais do Brasil e do Amapá, garantindo o
acesso de cidadãos brasileiros ao território da generosa Guiana”,
comemora Randolfe Rodrigues.
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