No alto de um palanque, o prefeito da cidade declarou guerra à Câmara de Vereadores. Antonio Nogueira de Sousa decretou o colapso institucional no município, ao rasgar, na frente de uma multidão governista, o pedido oficial de seu afastamento do cargo. Como quem conquista uma carta de alforria, Nogueira picotou o documento, emitido pelo poder legislativo na última terça-feira, e o arremessou para a plateia.
O ato, que demonstrou a clara animosidade entre os dois poderes municipais, aconteceu na manhã de ontem, em frente à Prefeitura de Santana. Num palco armado para formalizar a assinatura de convênios entre o Governo do Amapá e o município, no valor de R$ 10 milhões, Nogueira fez um espetáculo à parte. Gritando, ele asseverou: "Sete vereadores não vão me tirar do poder". Na sequência, rasgou duas cópias da notificação que pedia o seu afastamento da prefeitura. E, ironicamente, perguntou: "Tem mais notificação aí. Se tiver é só me entregar, que vou rasgar".
A notificação apresentada a Nogueira diz respeito à sessão ordinária n.º 53, ocorrida no último dia 27, na Câmara Municipal de Santana. Na ocasião, por 7 votos a 1, os vereadores aprovaram o pedido de afastamento do prefeito da cidade, por um prazo de 90 dias. O período estabelecido corresponde ao limite de tempo que a Casa tem para apurar denúncias de desvio de recursos federais destinados à saúde.
Réu nas acusações de improbidade administrativa e crime fiscal, Antonio Nogueira será investigado por uma comissão processante, formada pelos vereadores Jailson Soares (PDT), presidente; Ronilson Barriga (DEM), relator, e Dr. Fábio (PMDB), membro.
O trio quer apurar as denúncias que constam em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), apontando irregularidades na aplicação de dinheiro público que, pela lei, deveria ser injetado na saúde - construção de postos e compra de medicamentos.
O ato, que demonstrou a clara animosidade entre os dois poderes municipais, aconteceu na manhã de ontem, em frente à Prefeitura de Santana. Num palco armado para formalizar a assinatura de convênios entre o Governo do Amapá e o município, no valor de R$ 10 milhões, Nogueira fez um espetáculo à parte. Gritando, ele asseverou: "Sete vereadores não vão me tirar do poder". Na sequência, rasgou duas cópias da notificação que pedia o seu afastamento da prefeitura. E, ironicamente, perguntou: "Tem mais notificação aí. Se tiver é só me entregar, que vou rasgar".
A notificação apresentada a Nogueira diz respeito à sessão ordinária n.º 53, ocorrida no último dia 27, na Câmara Municipal de Santana. Na ocasião, por 7 votos a 1, os vereadores aprovaram o pedido de afastamento do prefeito da cidade, por um prazo de 90 dias. O período estabelecido corresponde ao limite de tempo que a Casa tem para apurar denúncias de desvio de recursos federais destinados à saúde.
Réu nas acusações de improbidade administrativa e crime fiscal, Antonio Nogueira será investigado por uma comissão processante, formada pelos vereadores Jailson Soares (PDT), presidente; Ronilson Barriga (DEM), relator, e Dr. Fábio (PMDB), membro.
O trio quer apurar as denúncias que constam em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), apontando irregularidades na aplicação de dinheiro público que, pela lei, deveria ser injetado na saúde - construção de postos e compra de medicamentos.
FONTE: A Gazeta
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