Pages

Empresa parceira

Empresa parceira

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Atletas denunciam abandono na administração do Centro Esportivo

ImagemTreinadores teriam paralisado as atividades até que a diretora assinasse um documento comprometendo-se em resolver as pendências.
Há dois dias, as braçadas e os nados coletivos foram suspensos na piscina olímpica estadual. Os nove professores do Centro de Treinamento estariam se negando a ministrar as aulas por conta das más condições de uso e conservação das piscinas. Na tarde de ontem (25), pais de alunos e atletas reuniram-se em frente ao Centro para protestar e exigir um posicionamento da diretora administrativa.

Segundo eles a piscina está sendo limpa e o cloro já assumiu tonalidade esverdeada. A dona de casa Josefa do Rosário matriculou o filho João Paulo, de 6 anos para frequentar as aulas de natação. Com aproximadamente dois meses de atraso, o curso só iniciou no mês de abril. A justificativa para a demora foi a reforma da piscina infantil, que precisaria ser trocado o piso, por que estava quebrado e poderia oferecer riscos as crianças. Entretanto, não foi o que aconteceu, segundo Josefa. As lajotas foram apenas pintadas, simulando a troca. O espaço continua oferecendo perigo aos praticantes da natação.
Segundo a mãe de aluno, a diretora do Centro, Simone Neves, mesmo sabendo o que tinha ocorrido, autorizou o reinício das aulas. Josefa fala também que em dez meses de administração, a diretora ainda não reuniu com os pais dos alunos para tratara de assuntos relativos ao Centro.
Sobre as queixas, Simone Neves rebateu a falta de diálogo com os pais frisando que desde quando assumiu a administração do Centro, convocou três reuniões, mas não soube precisar o período em que elas ocorreram. Para ela, a pintura das lajotas da piscina infantil não oferece riscos a prática das crianças, embora a diretora reconheça que o serviço poderia ter sido melhor.
Lucinilda Rosário, atleta da equipe máster, participa frequentemente de competições fora do Estado e já conquistou medalhas representando o Amapá. Ela explica que os técnicos se recusaram a prosseguir com os treinamentos devido a sujeira e a falta de higiene da piscina. “Os treinadores disseram que só iriam continuar com a gente se a direção assinasse um documento, comprometendo-se com a limpeza e manutenção das piscinas”, denunciou a atleta. Segundo ela, o documento seria uma forma de garantir que os alunos não sofressem acidentes durante os treinos ou desenvolvessem problemas de saúde.

Pela interrupção na rotina de exercícios, Lucinilda deixará de participar de um evento de natação no mês de novembro, representando o Amapá. A diretora da piscina olímpica se defende ao afirmar que entrou com o fornecedor dos produtos químicos, e ele disse que houve atraso na entrega da carga. “O problema já está sendo resolvido. Despejamos o produto nas piscinas nesta terça, e existe um período de decantação de pelo menos dois dias. Na sexta as aulas devem voltar ao normal”, garantiu Simone Neves.

Além disso, o centro estaria com uma bomba de aspiração quebrada. O equipamento seria utilizado para fazer a sucção das impurezas contidas na água. Por enquanto, o serviço de limpeza tem sido feito de forma manual, o que demanda mais tempo e nem sempre apresenta o resultado esperado.
As despesas com a manutenção do centro esportivo são gerenciadas pela Secretaria Estadual de Desporto e Lazer (Sedel). Todos os meses são gastos cerca de 20 mil reais para a manutenção das atividades da piscina olímpica.(Stefanny Marques/aGazeta)
 
www.amapadigital.net

0 comentários:

Postar um comentário