Ambos os lados cederam, mas conseguiram garantir um reajus
te salarial de mais de 1% acima da inflação.
No segundo dia de negociações, os bancários e as principais instituições financeiras conseguiram chegar a um acordo nesta sexta-feira para reajuste salarial de 9% para pôr fim à greve, que já dura 18 dias.
Ambos os lados cederam, mas conseguiram garantir um reajuste salarial de mais de 1% acima da inflação, diferentemente dos trabalhadores dos Correios, que terminaram a greve, por ordem da Justiça, quase sem aumento real.
Inicialmente, os bancários pediam ganho real de 5%, índice que os bancos consideraram "impraticável".
O comando de greve consultou todos os sindicatos do país para saber se estavam de acordo.
Se os dois lados se acertarem, os bancários poderão votar o fim da greve em assembleias na segunda-feira, voltando ao trabalho já na terça.
De qualquer forma, a greve continua pelo menos até a segunda, atingindo o 21º dia de paralisação.
HISTÓRICO
Quinta-feira, os bancários tiveram a primeira reunião com os bancos desde o início da greve.
A paralisação deste ano já é a maior desde 2004, quando a greve durou 30 dias.
Neste ano, a greve teve forte adesão nos centros administrativos dos bancos. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo (ligado à CUT), a greve parou pelo menos 35 mil dos 170 mil bancários da região. (Folha Online)
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