De acordo com a Associação Comercial de Ferreira Gomes, a empresa estaria descumprindo algumas cláusulas condicionantes para validação da licença prévia de instalação da Ferreira Gomes Energia no município homônimo.
A Associação Comercial de Ferreira Gomes promete protocolar, ainda nesta semana, no Ministério Público Federal, denúncia contra a empresa Ferreira Gomes Energia, responsável pela construção da hidrelétrica de mesmo nome, em município homônimo.
De acordo com um dos diretores da associação, Neuberto Dantas, a empresa estaria descumprindo algumas cláusulas condicionantes para validação da licença prévia de instalação da Ferreira Gomes Energia no município.
A entidade, segundo afirmou Dantas, quer que os compromissos, especialmente os de compensação social e econômica, sejam cumpridos de acordo com o que foi estabelecido pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), à época da emissão do documento, em 2010.
Dentre as cláusulas não atendidas pela empresa, segundo Dantas, destaca-se “a implementação, através de protocolo de apoio ou termo de compromisso com o Governo do Amapá e municípios de Ferreira Gomes e Cutias, estratégia de construção, reforma, gerenciamento e manutenção da infraestrutura, especialmente relativa à saúde, educação, saneamento, segurança pública e outros, antes do início da implantação da obra”.
“A obra está a todo vapor e nada disso foi feito. A cláusula diz que os serviços devem ser feitos antes do início da obra. O hospital de Ferreira Gomes, por exemplo, precisa de leitos, de médicos. Não foi investido nada em infraestrutura”, frisou Neuberto Dantas.
Ele reclamou também que a mão de obra local é utilizada apenas para a execução de serviços gerais. “Tem mais de trezentos postos de trabalho, para os quais temos profissionais no Amapá, mas a empresa contratou trabalhadores de outros estados”, lamentou.
Ainda sobre as cláusulas descumpridas pela empresa, segundo Dantas, estão: a falta de licenciamento ambiental para a atividade complementar de aterro sanitário em Ferreira Gomes; irregularidades na elaboração do Projeto Básico Ambiental (PBA) que trata das indenizações dos ribeirinhos; não apresentação de programas de estágios para jovens de Ferreira Gomes e Porto Grande, com bolsas custeadas pela empresa; além de outros.
As supostas irregularidades no processo de instalação da empresa em Ferreira Gomes serão expostas nesta quarta-feira, pela associação comercial do município, durante audiência pública, em Macapá, para discutir a implantação da hidrelétrica Cachoeira Caldeirão, que será construída também no município de Ferreira Gomes, com impactos para Porto Grande, cidade vizinha.
A reportagem não conseguiu contatar os representantes da Ferreira Gomes Energia.
Outra
Cachoeira Caldeirão também será denunciada ao Ministério Público Federal. Pelo menos três supostas irregularidades foram detectadas pelo geólogo e analista ambiental, Antonio Feijão, conforme reportagem de a Gazeta, veiculada na edição de ontem.
A construção da hidrelétrica estaria envolta num processo de inconstitucionalidade, fraude técnica e degradação ambiental de grandes proporções para Porto Grande.
De acordo com um dos diretores da associação, Neuberto Dantas, a empresa estaria descumprindo algumas cláusulas condicionantes para validação da licença prévia de instalação da Ferreira Gomes Energia no município.
A entidade, segundo afirmou Dantas, quer que os compromissos, especialmente os de compensação social e econômica, sejam cumpridos de acordo com o que foi estabelecido pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), à época da emissão do documento, em 2010.
Dentre as cláusulas não atendidas pela empresa, segundo Dantas, destaca-se “a implementação, através de protocolo de apoio ou termo de compromisso com o Governo do Amapá e municípios de Ferreira Gomes e Cutias, estratégia de construção, reforma, gerenciamento e manutenção da infraestrutura, especialmente relativa à saúde, educação, saneamento, segurança pública e outros, antes do início da implantação da obra”.
“A obra está a todo vapor e nada disso foi feito. A cláusula diz que os serviços devem ser feitos antes do início da obra. O hospital de Ferreira Gomes, por exemplo, precisa de leitos, de médicos. Não foi investido nada em infraestrutura”, frisou Neuberto Dantas.
Ele reclamou também que a mão de obra local é utilizada apenas para a execução de serviços gerais. “Tem mais de trezentos postos de trabalho, para os quais temos profissionais no Amapá, mas a empresa contratou trabalhadores de outros estados”, lamentou.
Ainda sobre as cláusulas descumpridas pela empresa, segundo Dantas, estão: a falta de licenciamento ambiental para a atividade complementar de aterro sanitário em Ferreira Gomes; irregularidades na elaboração do Projeto Básico Ambiental (PBA) que trata das indenizações dos ribeirinhos; não apresentação de programas de estágios para jovens de Ferreira Gomes e Porto Grande, com bolsas custeadas pela empresa; além de outros.
As supostas irregularidades no processo de instalação da empresa em Ferreira Gomes serão expostas nesta quarta-feira, pela associação comercial do município, durante audiência pública, em Macapá, para discutir a implantação da hidrelétrica Cachoeira Caldeirão, que será construída também no município de Ferreira Gomes, com impactos para Porto Grande, cidade vizinha.
A reportagem não conseguiu contatar os representantes da Ferreira Gomes Energia.
Outra
Cachoeira Caldeirão também será denunciada ao Ministério Público Federal. Pelo menos três supostas irregularidades foram detectadas pelo geólogo e analista ambiental, Antonio Feijão, conforme reportagem de a Gazeta, veiculada na edição de ontem.
A construção da hidrelétrica estaria envolta num processo de inconstitucionalidade, fraude técnica e degradação ambiental de grandes proporções para Porto Grande.
A GAZETA
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