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Empresa parceira

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Companhia de rodeio contratada para a Expofeira é denunciada ao MP

Companhia Ítalo Todde, do Pará, é representada por Hugo Todde, irmão do diretor da Confederação Nacional de Rodeio, Ítalo Todde, que firmou convênio com o Governo do Amapá para indicar empresa para promover o esporte na 48ª Expofeira, que começa hoje.
A Federação de Rodeio Amapaense (Ferap) protocolou nesta quinta-feira, no Ministério Público Estadual, denúncia contra a Companhia Ítalo Todde, contratada para realizar o circuito de rodeio na 48ª Expofeira do Amapá, que começa hoje e se estende até 30 deste mês. O documento foi endereçado também à Promotoria de Justiça do Patrimônio Público do Estado.
Segundo consta na denúncia, a companhia paraense de rodeio Ítalo Todde é acusada de duas graves irregularidades, sendo uma delas considerada atentado às normas do fisco brasileiro.
Acusa o documento que a companhia é representada por Victor Hugo Todde, irmão do diretor da Confederação Nacional de Rodeio, Ítalo Todde. A entidade fez convênio com o Governo do Amapá, para indicar uma empresa de rodeio para promover o evento no Estado, cujo objeto do contrato especifica a aquisição de peões, locutores, venda de camarotes e outros.
À época do acordo, a confederação nacional do esporte se negou a contratar companhia de rodeio amapaense, sob a alegação de que a Federação de Rodeio Amapaense não era filiada à entidade nacional. O que foi rebatido por Adriano Duarte, presidente da Ferap. Através do documento de constituição da federação, ele comprovou a filiação.
O episódio contratual entre o Governo do Amapá e a Confederação de Rodeio irritou a Federação de Rodeio Amapaense, que, no início deste mês, denunciou o suposto "acordo de amiguinhos" ao jornal a Gazeta. O diário veiculou reportagem sobre o assunto no dia 9 de outubro passado.
Adriano Duarte reclamou que o convênio com a confederação nacional, que por sua vez indicou uma companhia paraense para promover o evento no Amapá, deixaria de fora do espetáculo peões genuinamente amapaenses.
"Como quem vai realizar o rodeio é uma empresa do Pará, os peões serão de lá, os federados na federação paraense", destacou Duarte, presidente da Ferap. Ele caracterizou como boicote a ação do Governo do Estado, em fechar acordo com a entidade nacional. "Houve direcionamento do contrato para a empresa do Pará", rematou, referindo-se à Companhia Ítalo Todde, representada por Hugo Todde, irmão do diretor da confederação nacional, Ítalo Todde.
Naquela ocasião, a diretora da Agência de Desenvolvimento do Amapá (Adap), Ivana Antunes, responsável pelo convênio com a confederação, disse que o procedimento foi legal, e a escolha do governo em fechar acordo com a entidade nacional tinha a ver com a opção do executivo por entidade regularizada.
"A confederação nos informou que a federação amapaense não estava filiada a ela. Por isso, a entidade do Amapá não foi contratada", frisou, e acrescentou: "Além do mais, nos chamou atenção o valor apresentado pela confederação".
Antunes disse que a entidade nacional ofereceu toda a estrutura de rodeio por R$ 670 mil, e mais cinco shows nacionais, por mais R$ 280 mil, o que soma R$ 950 mil, quase R$ 1 milhão.


A GAZETA

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