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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Pesquisa IBGE: Amapá tem o pior resultado no comércio varejista ampliado

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Pela segunda vez em 2011 (a primeira foi em abr
il), o Estado registra resultado negativo nas taxas de desempenho no volume de vendas no comércio varejista ampliado. Na comparação com agosto do ano passado, a queda foi de -7,6%. 

O comércio varejista ampliado amapaense continua em declínio, segundo aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo denominado “Pesquisa Mensal de Comércio”, referente a agosto, mostra que o Amapá apresentou, novamente, resultado negativo de desempenho no volume de vendas nesse segmento, com -7,6%. Em abril, a mesma pesquisa apontou para uma queda de 0,7%, em relação ao mesmo período de 2010.
 
Além do Amapá, somente o Distrito Federal apresentou resultado negativo (-0,9%), na comparação das taxas de desempenho de vendas no comércio varejista ampliado de agosto do ano passado.
 
Tocantins (19,6%), Rondônia (13,3%), Roraima (12,8%), Rio Grande do Norte (9,6%), Goiás (9,6%) e Maranhão (8,8%) apresentaram os melhores índices de vendas. 
Nos resultados com ajuste sazonal (comparação mês/mês anterior), no entanto, o Amapá e mais doze estados da federação apresentaram variação positiva, sendo os destaques: Roraima (4,6%), Amapá (3,6%) e Amazonas (1,7%).  
 
No comércio varejista, sem as atividades de vendas de veículos e autopeças, o Estado também teve resultado positivo na comparação com agosto de 2010. Mas as taxas não apresentaram índices significativos, segundo o IBGE. Em abril, houve queda de 1,2% nesse segmento.
 
Segundo divulgou o estudo, em agosto, o comércio varejista do país apresentou variação de -0,4% para o volume de vendas e 0,3% para a receita nominal, na relação mês/mês anterior com ajuste sazonal, indicando uma desaceleração no setor, com o segundo resultado negativo do ano (o primeiro foi em abril), resultando “na interrupção de um trimestre de crescimento em volume de vendas e a menor taxa positiva de receita nominal registrada em 2011”.
 
Entre as dez atividades com taxas negativas, na série com ajuste sazonal, apenas duas que compõem o varejo (incluindo o ampliado) tiveram variações positivas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com 7,3%, e livros, jornais, revistas e papelaria, com 1,6%.
 
As demais atividades apresentaram variações negativas. Pela ordem decrescente de magnitude das taxas, estão listadas: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%); combustíveis e lubrificantes (-0,1%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,3%); móveis e eletrodomésticos (-0,4%); material de construção (-2,0%); tecidos, vestuário e calçados (-2,8%); v

eículos e motos, partes e peças (-4,6%).

Resultados positivos
Na relação sem ajuste (agosto 11/ agosto 10), todas as atividades do varejo obtiveram aumentos no volume de vendas. A atividade “móveis e eletrodomésticos”, com aumento de 16,9% no volume de vendas em relação a agosto do ano passado, foi responsável pela maior participação à taxa global do varejo (46,2%) na formação da taxa de desempenho do comércio varejista. Em termos acumulados, as variações atingiram 18,1% no ano e 17,8% em 12 meses. Segundo o IBGE, o desempenho decorre do crescimento do emprego e do rendimento, da manutenção do crédito, bem como da queda dos preços dos produtos eletroeletrônicos. (Denise Muniz/aGazeta)
 
FONTE: www.amapadigital.net

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