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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Furto qualificado: funcionária é indiciada após abrir loja com produtos subtraídos do seu local de trabalho

ImagemO proprietário do empreendimento acionou a Polícia Civil que depois de uma semana de investigação deteve a mulher no município de Mazagão

Foi a maior apreensão de produtos furtados feita pelos agentes de Polícia Civil, da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), este ano 2011. Segundo o delegado Luiz Carlos, titular da DECCP, R$ 15 mil em objetos foram recuperados. A ação policial aconteceu na tarde desta quarta-feira (12), em pleno feriado nacional. De acordo com informações do chefe da especializada, após receber uma solicitação do proprietário de uma loja de variedades, localizada no centro comercial de Macapá, a equipe de investigadores começou a agir. A denúncia era de que uma das funcionárias estava subtraindo produtos do empreendimento. 

Depois de uma semana de investigação, os policiais detiveram Dérica Cristina Santos dos Santos, de 21 anos, que trabalhava no local a cerca de um ano. “Com as informações fornecidas pelo dono da loja e por outra funcionária que desconfiava da atitude a colega, nós passamos a monitorar a Dérica e conseguimos chegar a uma lojinha na orla do município de Mazagão, que era de propriedade dela. Durante as investigações, nós descobrimos que o estabelecimento foi aberto a pelo mais ou menos um mês com as coisas que ela furtava do seu local de trabalho. E isso foi comprovado também com as etiquetas da loja de Macapá, que ainda estavam nas peças subtraídas por ela”, disse o delegado.

Levada para a sede da DECCP, situada no bairro Pacoval – Zona Norte de Macapá – a acusada confessou o delito. Em depoimento, ela contou a autoridade policial que a cerca de dois meses vinha praticando o ato ilícito, e que em novembro pediria demissão do emprego. Após ser ouvida, Dérica foi indiciada por furto qualificado, e liberada para aguardar a decisão da Justiça. Se for condenada pelo crime, a mulher poderá receber até oito anos de prisão.

Além da funcionária, a polícia deteve também Edimilson Rosa dos Santos e Ernani Santos dos Santos, pai e irmão da réu confesso. Segundo as investigações policiais, eles eram os comparsas de Dérica na ação criminosa. Eram eles que davam apoio para ela no delito, e quem tomavam conta da loja, montada com produtos furtados, enquanto a mesma estava ausente. “Eles vinham até a capital, fingiam que compravam os produtos na loja onde a acusada trabalhava. Porém, além de cobrar a metade do preço, como ela [Dérica] trabalhava no caixa, ela entregava a mercadoria e devolvia o valor. Era assim que o esquema funcionava”, explicou Luiz Carlos. Edimilsom e Ernani também foram indiciados por furto qualificado. Os dois responderão pelo crime em liberdade, e podem ser penalizados com até oitos anos de reclusão. (Elen Costa/aGazeta)
 
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